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02/07/2003
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00h22
A esperança não venceu o medo. Elano foi cortado da final da Libertadores por Emerson Leão depois de ser submetido a um teste nesta terça: oito chutes a gol.
O técnico do Santos tomou a decisão sozinho, sem consultar os médicos do clube, que antes do treino haviam liberado o jogador, que se recuperara de uma lesão no ligamento colateral do joelho direito, para jogar contra o Boca Juniors. Antes, Elano havia falado na esperança de jogar a final após ter ficado duas semanas parado.
"O Elano passou em todos os testes físicos que fez, menos no da bola. Coloquei-o para chutar a gol. Olhei para ele e perguntei se não dava para chutar mais forte. Ele disse que tinha receio. Aí disse que ele estava fora", contou Leão.
A decisão do treinador fez o atleta chorar. Ladeado por seguranças, Elano deixou o CT Rei Pelé sem dar entrevistas. Voltou para a concentração, onde ficará junto com o time até a hora do jogo. Ordem de Leão, que não disse quem joga na lateral direita.
Ele lamentou ter perdido as "duas primeiras opções" --Reginaldo Araújo, suspenso, e Elano--, mas disse que não vai "inventar". Descartou escalar o lateral Léo na direita e Rubens Cardoso, na esquerda. Wellington ou Fabiano ficará com a vaga.
"Acabou de acontecer o corte do Elano, e vou pensar agora na alteração. O Santos não vai jogar diferente. Não vai ser suicida. Se jogando o trivial, ganhamos de quatro, por que teremos que fazer diferente para ganhar de dois?"
Se Fabiano for para a lateral, Nenê será escalado no meio.
Robinho e Diego, maiores alvos da tietagem dos cerca de cem torcedores que foram ver o treino dos muros do CT, ignoraram o corte de Elano.
Confiantes, ambos afirmaram e reafirmaram terem certeza da conquista do título. "Isso tem mais a ver com a defesa [a indefinição na lateral direita], não é?", disse Diego.
"Lá na frente fica a mesma coisa. Vou fazer gols e pedalar, se Deus quiser", afirmou Robinho.
Especial
Taça Libertadores
Leão decide cortar Elano da final da Libertadores
da Folha de S.PauloA esperança não venceu o medo. Elano foi cortado da final da Libertadores por Emerson Leão depois de ser submetido a um teste nesta terça: oito chutes a gol.
O técnico do Santos tomou a decisão sozinho, sem consultar os médicos do clube, que antes do treino haviam liberado o jogador, que se recuperara de uma lesão no ligamento colateral do joelho direito, para jogar contra o Boca Juniors. Antes, Elano havia falado na esperança de jogar a final após ter ficado duas semanas parado.
"O Elano passou em todos os testes físicos que fez, menos no da bola. Coloquei-o para chutar a gol. Olhei para ele e perguntei se não dava para chutar mais forte. Ele disse que tinha receio. Aí disse que ele estava fora", contou Leão.
A decisão do treinador fez o atleta chorar. Ladeado por seguranças, Elano deixou o CT Rei Pelé sem dar entrevistas. Voltou para a concentração, onde ficará junto com o time até a hora do jogo. Ordem de Leão, que não disse quem joga na lateral direita.
Ele lamentou ter perdido as "duas primeiras opções" --Reginaldo Araújo, suspenso, e Elano--, mas disse que não vai "inventar". Descartou escalar o lateral Léo na direita e Rubens Cardoso, na esquerda. Wellington ou Fabiano ficará com a vaga.
"Acabou de acontecer o corte do Elano, e vou pensar agora na alteração. O Santos não vai jogar diferente. Não vai ser suicida. Se jogando o trivial, ganhamos de quatro, por que teremos que fazer diferente para ganhar de dois?"
Se Fabiano for para a lateral, Nenê será escalado no meio.
Robinho e Diego, maiores alvos da tietagem dos cerca de cem torcedores que foram ver o treino dos muros do CT, ignoraram o corte de Elano.
Confiantes, ambos afirmaram e reafirmaram terem certeza da conquista do título. "Isso tem mais a ver com a defesa [a indefinição na lateral direita], não é?", disse Diego.
"Lá na frente fica a mesma coisa. Vou fazer gols e pedalar, se Deus quiser", afirmou Robinho.
Especial
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