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26/08/2003 - 08h33

Confira o calvário da Lusa após o título paulista de 1973

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ALMIR RIZZATTO
ANDRÉ LUÍS NERY

da Folha Online
Editoria de Arte/Folha Online


Desde da divisão do título do Campeonato Paulista-1973 com o Santos, a Lusa vem amargando uma série de insucessos. O clube até chegou perto de encerrar o jejum em 1996, mas perdeu a final do Campeonato Brasileiro para o Grêmio ao sofrer um gol no fim do segundo jogo.

De títulos, apenas os irrelevantes torneios Governador do Estado (1976) e Início (1996). Até o time de juniores, campeão da Taça São Paulo duas vezes (1991 e 2002), trouxe mais glórias ao clube do que o profissional.

No Estadual, foram dois vice-campeonatos, ambos em finais com o São Paulo. Em 1975, a equipe perdeu a primeira partida por 1 a 0, devolveu o placar na segunda e levou a decisão para os pênaltis. Ao contrário de 1973, não contou com a ajuda da arbitragem e caiu por 3 a 0. Dez anos depois, novamente contra o time do Morumbi, foi derrotada nos dois jogos (3 a 1 e 2 a 1).

Em 1998, a vaga na final paulista só não foi conquistada por causa do juiz Javier Castrilli. Depois de empatar em 1 a 1 no primeiro encontro com o Corinthians, pela semifinal, a equipe do Canindé ia vencendo por 2 a 1 o segundo jogo quando o árbitro argentino marcou um pênalti inexistente de César nos minutos finais.

Dois anos antes, o título brasileiro esteve muito próximo. Comandada pelo meia Rodrigo Fabri, a Lusa venceu a primeira decisão com o Grêmio, em São Paulo, por 2 a 0. No finalíssima, em Porto Alegre, poderia até perder por um gol, mas Paulo Nunes, que abriu o placar logo no início do jogo, e Aílton, nos últimos minutos, garantiram o 2 a 0 e puseram fim ao sonho do time do Canindé.

No Nacional de 1999, a equipe quase foi rebaixada. Ficou em penúltimo lugar, mas não caiu porque o sistema de descenso naquele ano levava em consideração o desempenho dos clubes nos dois anos anteriores. Em 2002, entretanto, não teve jeito. Em 23º lugar, caiu junto com Palmeiras, Gama e Botafogo.

Além das derrotas dentro de campo, o clube também sofreu baixas fora dele e perdeu dois de seus maiores jogadores da história. Em 22 de agosto de 1988, Enéas sofreu um acidente automobilístico. Permaneceu internado durante quase quatro meses e morreu em 27 de dezembro daquele ano, vítima de embolia cerebral. Com 179 gols, é até hoje o segundo maior artilheiro do clube, atrás apenas de Pinga, que marcou 284.

A Lusa perdeu outro craque por causa de um acidente de carro. Revelado no Canindé, o habilidoso e ágil Dener morreu em abril de 1994, numa batida na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio. Na época, estava emprestado ao Vasco, depois de ter passado pelo Grêmio.

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