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21/10/2003
-
00h05
da Folha de S.Paulo
Los Angeles será o centro das atenções do atletismo mundial nos próximos dias. O laboratório local, credenciado pelo Comitê Olímpico Internacional, anunciou que já foram feitos 450 testes para detectar o THG.
Desses, 350 amostras foram coletadas no Nacional de atletismo dos EUA, disputado em junho. Outras cem foram recolhidas fora de competição.
"Fizemos testes para o atletismo e para outros esportes olímpicos", contou Terry Madden, presidente da Usada, a Agência Antidoping dos EUA.
Até agora não se sabe quantos casos positivos foram descobertos. Já se fala em até 40 atletas flagrados. Alguns deles não seriam norte-americanos.
A Iaaf disse que já tomou conhecimento dos casos. No entanto, para o doping ser confirmado oficialmente, é necessário que a contraprova também dê o mesmo resultado.
"Se tudo isso for verdadeiro, estará claro que a USATF [Federação de Atletismo dos EUA] está totalmente fora de controle", criticou Dick Pound, presidente da Wada, a Agência Mundial Antidoping.
Segundo Don Catlin, diretor do laboratório de Los Angeles, o efeito da nova droga pode durar meses, mas a substância só pode ser detectada de três a cinco dias após sua ingestão.
De acordo com Madden, da Usada, a droga teria sido produzida pela Balco, empresa localizada em Burlingame (Califórnia). O laboratório, de propriedade de Victor Conte, tem clientes famosos, como Barry Bonds, Marion Jones, Tim Montgomery e Kelli White.
Essa última foi pega no doping positivo para um estimulante no Mundial de Paris. Porém, segundo a Usada, não há relação entre o modafinil, encontrado naquele exame, e a nova droga. Segundo a velocista, a substância teria sido receitada por Brian Goldman, seu médico, que é sócio de Conte.
Laboratório de Los Angeles faz 450 testes para flagrar casos de doping
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Los Angeles será o centro das atenções do atletismo mundial nos próximos dias. O laboratório local, credenciado pelo Comitê Olímpico Internacional, anunciou que já foram feitos 450 testes para detectar o THG.
Desses, 350 amostras foram coletadas no Nacional de atletismo dos EUA, disputado em junho. Outras cem foram recolhidas fora de competição.
"Fizemos testes para o atletismo e para outros esportes olímpicos", contou Terry Madden, presidente da Usada, a Agência Antidoping dos EUA.
Até agora não se sabe quantos casos positivos foram descobertos. Já se fala em até 40 atletas flagrados. Alguns deles não seriam norte-americanos.
A Iaaf disse que já tomou conhecimento dos casos. No entanto, para o doping ser confirmado oficialmente, é necessário que a contraprova também dê o mesmo resultado.
"Se tudo isso for verdadeiro, estará claro que a USATF [Federação de Atletismo dos EUA] está totalmente fora de controle", criticou Dick Pound, presidente da Wada, a Agência Mundial Antidoping.
Segundo Don Catlin, diretor do laboratório de Los Angeles, o efeito da nova droga pode durar meses, mas a substância só pode ser detectada de três a cinco dias após sua ingestão.
De acordo com Madden, da Usada, a droga teria sido produzida pela Balco, empresa localizada em Burlingame (Califórnia). O laboratório, de propriedade de Victor Conte, tem clientes famosos, como Barry Bonds, Marion Jones, Tim Montgomery e Kelli White.
Essa última foi pega no doping positivo para um estimulante no Mundial de Paris. Porém, segundo a Usada, não há relação entre o modafinil, encontrado naquele exame, e a nova droga. Segundo a velocista, a substância teria sido receitada por Brian Goldman, seu médico, que é sócio de Conte.
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