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08/11/2003
-
20h38
MARIANA LAJOLO
da Folha de S.Paulo
O BCN/Osasco superou a instabilidade, quebrou um tabu em casa e conquistou seu quinto título do Paulista feminino de vôlei.
A jovem equipe, que perdeu cinco titulares e o técnico José Roberto Guimarães para a seleção, mostrou maturidade e bateu o São Caetano por 3 sets a 2 (25/20, 15/25, 19/25, 25/20 e 15/12), fechando a série decisiva em 2 a 1.
Foi a terceira decisão seguida entre as equipes e, novamente, o time do ABC amargou o vice.
Em 2001, o São Caetano havia chegado às finais como zebra. O técnico William Carvalho só chegara à cidade nos jogos decisivos como peça principal dos novos investimentos do clube. No banco ainda estava Hairton Cabral.
No ano seguinte, a equipe se reforçou com nomes como Patrícia Cocco (ex-BCN) e Marcelle. Mas, em Osasco, os reforços também chegaram, e com mais peso.
O clube contratou Fernanda Venturini, que se uniu a Virna, Valeskinha, Paula Pequeno, Arlene, Bia (todas hoje na seleção) e montou o time que levou os títulos paulista e da Superliga.
No Estadual deste ano, as equipes se equilibraram. O São Caetano ganhou maturidade, e o Osasco teve de atuar com uma base juvenil por causa da debandada para a seleção. As jogadoras têm média de 20,4 anos.
O equilíbrio entre os times foi visto durante toda a temporada. Foras três vitórias para cada lado. Além das partidas do Paulista, o São Caetano levou a melhor nos Jogos Abertos do Interior, e o rival ganhou nos Jogos Regionais.
E nem o mando de quadra mexeu neste cenário. Nenhuma das duas equipes havia conseguido vencer em seus domínios até hoje, no José Liberatti.
Com o ginásio lotado, o jovem time de Osasco começou melhor.
Com passe ruim e pouca variação de jogadas, o São Caetano viu o rival mandar no jogo todo e fechar em 25 a 20.
Com vantagem no marcador, a equipe do técnico Paulo Coco não conseguiu imprimir o mesmo ritmo na segunda etapa.
As jogadoras de Osasco sucumbiram à pressão e passaram a errar muito. Do outro lado da rede, o São Caetano se reorganizou e mandou no set. O time fechou com muita facilidade em 25 a 15.
Instável, a equipe de Osasco repetiu o mau desempenho na etapa seguinte.
Os erros constantes passaram a irritar as jogadoras, que só conseguiram seguir os pedidos de calma do treinador quando já perdiam por 18 a 11.
Com a levantadora Danielle no lugar de Ana Cristina, o time esboçou uma reação, mas era tarde. Regular e atacando com velocidade, o São Caetano fez 25 a 19.
No quarto set, Osasco superou a instabilidade. As jogadoras se acalmaram, passaram a errar menos e, depois de ficarem boa parte do set atrás no marcador, tiveram uma reação impressionante.
Danielle, 18, mudou a história do jogo, aumentou o leque de jogadas da equipe e comandou a vitória por 25 a 20. No tie-break, o time da casa manteve a mesma garra diante de um São Caetano nervoso, que sucumbiu por 15/12.
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BCN/Osasco conquista o Campeonato Paulista feminino de vôlei
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da Folha de S.Paulo
O BCN/Osasco superou a instabilidade, quebrou um tabu em casa e conquistou seu quinto título do Paulista feminino de vôlei.
A jovem equipe, que perdeu cinco titulares e o técnico José Roberto Guimarães para a seleção, mostrou maturidade e bateu o São Caetano por 3 sets a 2 (25/20, 15/25, 19/25, 25/20 e 15/12), fechando a série decisiva em 2 a 1.
Foi a terceira decisão seguida entre as equipes e, novamente, o time do ABC amargou o vice.
Em 2001, o São Caetano havia chegado às finais como zebra. O técnico William Carvalho só chegara à cidade nos jogos decisivos como peça principal dos novos investimentos do clube. No banco ainda estava Hairton Cabral.
No ano seguinte, a equipe se reforçou com nomes como Patrícia Cocco (ex-BCN) e Marcelle. Mas, em Osasco, os reforços também chegaram, e com mais peso.
O clube contratou Fernanda Venturini, que se uniu a Virna, Valeskinha, Paula Pequeno, Arlene, Bia (todas hoje na seleção) e montou o time que levou os títulos paulista e da Superliga.
No Estadual deste ano, as equipes se equilibraram. O São Caetano ganhou maturidade, e o Osasco teve de atuar com uma base juvenil por causa da debandada para a seleção. As jogadoras têm média de 20,4 anos.
O equilíbrio entre os times foi visto durante toda a temporada. Foras três vitórias para cada lado. Além das partidas do Paulista, o São Caetano levou a melhor nos Jogos Abertos do Interior, e o rival ganhou nos Jogos Regionais.
E nem o mando de quadra mexeu neste cenário. Nenhuma das duas equipes havia conseguido vencer em seus domínios até hoje, no José Liberatti.
Com o ginásio lotado, o jovem time de Osasco começou melhor.
Com passe ruim e pouca variação de jogadas, o São Caetano viu o rival mandar no jogo todo e fechar em 25 a 20.
Com vantagem no marcador, a equipe do técnico Paulo Coco não conseguiu imprimir o mesmo ritmo na segunda etapa.
As jogadoras de Osasco sucumbiram à pressão e passaram a errar muito. Do outro lado da rede, o São Caetano se reorganizou e mandou no set. O time fechou com muita facilidade em 25 a 15.
Instável, a equipe de Osasco repetiu o mau desempenho na etapa seguinte.
Os erros constantes passaram a irritar as jogadoras, que só conseguiram seguir os pedidos de calma do treinador quando já perdiam por 18 a 11.
Com a levantadora Danielle no lugar de Ana Cristina, o time esboçou uma reação, mas era tarde. Regular e atacando com velocidade, o São Caetano fez 25 a 19.
No quarto set, Osasco superou a instabilidade. As jogadoras se acalmaram, passaram a errar menos e, depois de ficarem boa parte do set atrás no marcador, tiveram uma reação impressionante.
Danielle, 18, mudou a história do jogo, aumentou o leque de jogadas da equipe e comandou a vitória por 25 a 20. No tie-break, o time da casa manteve a mesma garra diante de um São Caetano nervoso, que sucumbiu por 15/12.
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