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24/04/2004 - 19h45

Maradona teve o primeiro caso de doping em 1991

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da Folha Online

Apesar de oficialmente os médicos não confirmarem que Maradona foi internado devido a problemas com a cocaína, mesmo depois de a Télam, agência de notícias estatal da Argentina, divulgar na última terça-feira que a análise da urina do ex-jogador detectou entre 850 e 900 miligramas de cocaína, os problemas do ídolo com a droga são antigos e freqüentes.

Maradona, que segue internado em Buenos Aires com graves problemas cardíacos e respiratórios (neste sábado voltou a respirar com a ajuda de aparelhos), foi flagrado pela primeira vez por uso de cocaína em 1991, quando ainda jogava pelo Napoli, na Itália. Ele foi pego no antidoping em uma partida do Napoli contra o Bari e suspenso na Itália por 15 meses.

Logo em seguida, foi condenado a 15 meses de prisão pela Justiça da Itália por porte de cocaína, mas acabou apenas pagando uma multa. Seguiu então para a Argentina, onde, no mesmo mês, foi preso pela polícia argentina com uma quantidade dessa droga considerada grande demais apenas para consumo próprio.

Depois de cumprir a suspensão, voltou a jogar, mas na Copa dos EUA-94 voltou a falhar em antidoping, desta vez para a substância efedrina, na partida contra a Nigéria. O armador teve de deixar a competição e foi suspenso por mais 15 meses.

Dois anos após o Mundial dos EUA, o argentino internou-se numa clínica na Suíça para tentar deixar o vício.

Em 1997, atuando pelo Boca Juniors, da Argentina, foi flagrado pela terceira vez em um antidoping (a substância não foi divulgada). Não houve suspensão, já que Maradona encerrou a carreira.

Já fora dos gramados, Maradona teve uma crise cardíaca por overdose, em 2000, no Uruguai. Depois disso, iniciou tratamento em Cuba, onde estava até o início deste ano.
 

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