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19/04/2005
-
16h26
da Folha Online
Um livro repleto de histórias deliciosas assim é a obra "Como o Futebol Explica o Mundo - Um olhar inesperado sobre a globalização", do norte-americano Franklin Foer (tradução: Carlos Alberto Medeiros), que a Jorge Zahar Editor publica no Brasil. O livro tem 224 páginas e custa R$ 29,50.
Viajando o mundo, Foer mostra como futebol está relacionado com as mazelas da sociedade, na qual muitas vezes a modalidade é o reflexo dela própria, com seus conflitos étnicos, religiosos, políticos.
É assim quando o autor nos conta a história do Hakoah, clube de futebol de Viena formado por judeus, que foi campeão austríaco em 1925, ou fala de um hooligan inglês, filho de uma judia com um nazista, torcedor do Chelsea, que se tornou um viciado confesso na violência.
Em outro capítulo, Foer relata a rivalidade e o ódio entre os torcedores protestantes do Glasgow Rangers e os católicos do Celtic na Escócia. "As partidas entre os oponentes da mesma cidade constituem as datas mais inflamáveis do calendário. Essa rivalidade gera histórias de horror relacionadas ao futebol", afirma o autor.
No livro também há um capítulo sobre o futebol brasileiro. Foer narra os problemas de administração nos clubes brasileiros e na CBF, com seus cartolas que nada lembram a prestigiada seleção nacional que ganhou cinco títulos mundiais.
"Como parte da estrutura amadora do esporte, os cartolas geralmente não recebem salários. Supostamente trabalham por seu cavalheiresco amor ao clube. Na prática, contudo, eles muitas vezes 'retiram' do patrimônio do time a recompensa por seus esforços voluntários", escreve.
Na galeria de personagens que desfilam na narrativa envolvente de Foer também está a torcida violenta dos Ultra Bad Boys, do Estrela Vermelha (Sérvia e Montenegro), que se transformou em uma brutal unidade paramilitar na guerra da antiga Iugoslávia nos anos 90.
A relação entre futebol e guerra já foi, inclusive, assunto de um outro livro ("Futebol & Guerra", 2004, Jorge Zahar Editor, R$ 29), do britânico Andy Dougan, que reconstrói a história da partida entre a Luftwaffe, a força aérea alemã, e o F.C Start, time formado pelo que restou do Dínamo Kiev, em 1942, em plena segunda Guerra Mundial.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Jorge Zahar Editor
"Como o Futebol Explica o Mundo" é publicado no Brasil
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Um livro repleto de histórias deliciosas assim é a obra "Como o Futebol Explica o Mundo - Um olhar inesperado sobre a globalização", do norte-americano Franklin Foer (tradução: Carlos Alberto Medeiros), que a Jorge Zahar Editor publica no Brasil. O livro tem 224 páginas e custa R$ 29,50.
Viajando o mundo, Foer mostra como futebol está relacionado com as mazelas da sociedade, na qual muitas vezes a modalidade é o reflexo dela própria, com seus conflitos étnicos, religiosos, políticos.
É assim quando o autor nos conta a história do Hakoah, clube de futebol de Viena formado por judeus, que foi campeão austríaco em 1925, ou fala de um hooligan inglês, filho de uma judia com um nazista, torcedor do Chelsea, que se tornou um viciado confesso na violência.
Em outro capítulo, Foer relata a rivalidade e o ódio entre os torcedores protestantes do Glasgow Rangers e os católicos do Celtic na Escócia. "As partidas entre os oponentes da mesma cidade constituem as datas mais inflamáveis do calendário. Essa rivalidade gera histórias de horror relacionadas ao futebol", afirma o autor.
No livro também há um capítulo sobre o futebol brasileiro. Foer narra os problemas de administração nos clubes brasileiros e na CBF, com seus cartolas que nada lembram a prestigiada seleção nacional que ganhou cinco títulos mundiais.
"Como parte da estrutura amadora do esporte, os cartolas geralmente não recebem salários. Supostamente trabalham por seu cavalheiresco amor ao clube. Na prática, contudo, eles muitas vezes 'retiram' do patrimônio do time a recompensa por seus esforços voluntários", escreve.
Na galeria de personagens que desfilam na narrativa envolvente de Foer também está a torcida violenta dos Ultra Bad Boys, do Estrela Vermelha (Sérvia e Montenegro), que se transformou em uma brutal unidade paramilitar na guerra da antiga Iugoslávia nos anos 90.
A relação entre futebol e guerra já foi, inclusive, assunto de um outro livro ("Futebol & Guerra", 2004, Jorge Zahar Editor, R$ 29), do britânico Andy Dougan, que reconstrói a história da partida entre a Luftwaffe, a força aérea alemã, e o F.C Start, time formado pelo que restou do Dínamo Kiev, em 1942, em plena segunda Guerra Mundial.
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