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29/11/2000 - 13h40

Diminuem as chances de SP receber a Masters Cup em 2002

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da Folha Online

São Paulo, que tinha o direito de preferência para sediar a Masters Cup de tênis em 2001 e não se organizou para manter este direito, ficou mais distante de receber a competição também em 2002.

O empresário português João Lagos, promotor do torneio em Lisboa, e que tem o direito de organizar a próxima edição do torneio que reúne os oito melhores tenistas do ranking e encerra o calendário anual da ATP, que havia sido o responsável pela indicação de São Paulo para o evento de 2001, evitou dar uma declaração oficial, , mas deixou claro que não pretende mais lutar pelo torneio paulistano.

Depois de dezenas de negociações, entre a Lagos Sports e promotores brasileiros, a cidade não conseguiu verba para construir um local adequado ao evento e, há dois meses, a ATP comunicou a escolha de Sydney, na Austrália, para substituir São Paulo em 2001.

Lagos afirmou que iria trabalhar para recuperar o evento em 2002, mas os recentes fracassos em promoções realizados no Brasil diminuíram anda mais o seu interesse.

Ele anunciou nesta terça-feira que não irá repetir no próximo ano o Brasil Open, torneio feminino de US$ 142.500,00, e que agora precisa recomeçar toda a negociação para o Masters.

"Estive totalmente envolvido com o evento de Lisboa nos últimos dias e não tive tempo para pensar na situação de São Paulo," garantiu ele. "Na verdade, será preciso reiniciar a negociação com a ATP. Já havíamos ganho a concorrência, agora terei de começar tudo de novo".

Lagos afirmou ter conhecimento da mudança na direção da prefeitura de São Paulo, mas que não parou para avaliar o assunto.

Para piorar as coisas, o torneio de Lisboa deu muito mais dores de cabeça do que o imaginado. Além do altíssimo custo _que ultrapassa a casa dos US$ 8 milhões_, a venda de ingressos não está correspondendo.

Dois dias antes da abertura dos jogos, o suntuoso Pavilhão Atlântico não estava pronto e a tensão era evidente horas antes da partida inaugural.
 

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