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22/06/2005
-
09h21
MÁRVIO DOS ANJOS
SÉRGIO RANGEL
da Folha de S.Paulo
O Paulista viajou ontem ao Rio com estratégias especiais extracampo para manter o time longe de percalços na final da Copa do Brasil nesta quarta-feira, contra o Fluminense, às 21h45, em São Januário.
O time de Jundiaí abriu mão de fazer reconhecimento do gramado do Vasco e, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que não iria divulgar o hotel onde a delegação se hospeda no Rio.
A precaução se justifica porque o clube foi criticado pelo presidente do rival, Roberto Horcades, que falou até em retaliação.
O dirigente reclamou do lugar reservado à diretoria tricolor no estádio Jaime Cintra, na quarta-feira passada, e disse que o Paulista ganhou o jogo fora de campo, porque a PM de Campinas guiou o ônibus por um caminho errado até o estádio de Jundiaí.
Ao vencer por 2 a 0, o Paulista obteve a maior vantagem de uma final em 17 edições da copa. "Podemos escoltar o ônibus deles para Favela da Maré ou ao Complexo do Alemão", disse Horcades na ocasião. Depois, pediu desculpas, alegando "choro de perdedor".
Mesmo assim, o presidente Eduardo Palhares não ficou muito contente com a situação e mandou contratar no Rio seguranças para levar a equipe até São Januário, vizinha da Barreira do Vasco, favela considerada uma das mais perigosas da cidade.
Além disso, o clube de Jundiaí leva, segundo sua assessoria, "um contingente administrativo bem maior que o dos jogos regulares" --o número não é revelado--, além de representantes da federação paulista convidados.
O estádio vai abrigar a primeira decisão depois da trágica final da Copa João Havelange, quando mais de cem torcedores ficaram feridos após superlotação e queda de parte do alambrado na final do Nacional de 2000, entre Vasco e São Caetano.
Para evitar mais uma confusão, a PM montou o maior esquema de segurança para uma partida de futebol no Rio nos últimos anos. No total, 1.500 homens estarão trabalhando dentro e nas proximidades do estádio e da favela.
Na final do Estadual deste ano, menos de mil policiais trabalharam no Maracanã. Os torcedores e a delegação do Paulista serão escoltados pela polícia pela cidade.
Além do grande efetivo policial, os organizadores decidiram "encolher" São Januário. Foram colocados 25 mil ingressos, todos já vendidos. A atual capacidade do estádio é de 32 mil pessoas.
"São Januário sempre foi palco de finais, como a da Libertadores. Só não houve outra decisão porque o Vasco não chegou a nenhuma final", disse o presidente vascaíno Eurico Miranda, que verá o jogo. Centenas de seguranças e policiais vão vigiar muros e roletas do estádio para impedir a entrada de pessoas sem ingressos.
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SÉRGIO RANGEL
da Folha de S.Paulo
O Paulista viajou ontem ao Rio com estratégias especiais extracampo para manter o time longe de percalços na final da Copa do Brasil nesta quarta-feira, contra o Fluminense, às 21h45, em São Januário.
O time de Jundiaí abriu mão de fazer reconhecimento do gramado do Vasco e, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que não iria divulgar o hotel onde a delegação se hospeda no Rio.
A precaução se justifica porque o clube foi criticado pelo presidente do rival, Roberto Horcades, que falou até em retaliação.
O dirigente reclamou do lugar reservado à diretoria tricolor no estádio Jaime Cintra, na quarta-feira passada, e disse que o Paulista ganhou o jogo fora de campo, porque a PM de Campinas guiou o ônibus por um caminho errado até o estádio de Jundiaí.
Ao vencer por 2 a 0, o Paulista obteve a maior vantagem de uma final em 17 edições da copa. "Podemos escoltar o ônibus deles para Favela da Maré ou ao Complexo do Alemão", disse Horcades na ocasião. Depois, pediu desculpas, alegando "choro de perdedor".
Mesmo assim, o presidente Eduardo Palhares não ficou muito contente com a situação e mandou contratar no Rio seguranças para levar a equipe até São Januário, vizinha da Barreira do Vasco, favela considerada uma das mais perigosas da cidade.
Além disso, o clube de Jundiaí leva, segundo sua assessoria, "um contingente administrativo bem maior que o dos jogos regulares" --o número não é revelado--, além de representantes da federação paulista convidados.
O estádio vai abrigar a primeira decisão depois da trágica final da Copa João Havelange, quando mais de cem torcedores ficaram feridos após superlotação e queda de parte do alambrado na final do Nacional de 2000, entre Vasco e São Caetano.
Para evitar mais uma confusão, a PM montou o maior esquema de segurança para uma partida de futebol no Rio nos últimos anos. No total, 1.500 homens estarão trabalhando dentro e nas proximidades do estádio e da favela.
Na final do Estadual deste ano, menos de mil policiais trabalharam no Maracanã. Os torcedores e a delegação do Paulista serão escoltados pela polícia pela cidade.
Além do grande efetivo policial, os organizadores decidiram "encolher" São Januário. Foram colocados 25 mil ingressos, todos já vendidos. A atual capacidade do estádio é de 32 mil pessoas.
"São Januário sempre foi palco de finais, como a da Libertadores. Só não houve outra decisão porque o Vasco não chegou a nenhuma final", disse o presidente vascaíno Eurico Miranda, que verá o jogo. Centenas de seguranças e policiais vão vigiar muros e roletas do estádio para impedir a entrada de pessoas sem ingressos.
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