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30/06/2005
-
09h23
FÁBIO VICTOR
PAULO COBOS
da Folha de S.Paulo, em Frankfurt
O garoto da Vila Cruzeiro, favela barra pesada do Rio de Janeiro, fez todo mundo esquecer um outro carioca do subúrbio. O atacante Adriano, 23, foi o artilheiro da Copa das Confederações e, de quebra, levou o prêmio de melhor atleta do torneio. Na decisão, Adriano marcou dois gols na vitória sobre a Argentina por 4 a 1, em Frankfurt.
Façanhas dignas de Ronaldo, que desdenhou do torneio, acabou dispensado por Carlos Alberto Parreira e viu seu reinado na camisa 9 da seleção sofrer séria ameaça.
"É bom para o Brasil termos tantas opções", se esquivou o técnico ao ser questionado se Adriano pode tomar a posição de titular do artilheiro da Copa de 2002.
Pelos planos iniciais de Parreira, Adriano iria formar dupla com Ronaldo (Robinho seria reserva). Este foi um dos motivos da irritação do treinador com o atleta do Real Madrid, já que ao não querer viajar para a Alemanha, Ronaldo tirou a possibilidade de treinar a dupla.
Parreira voltou a exaltar o desempenho do atacante da Inter de Milão. "O Adriano cresce nos momentos decisivos", comentou Parreira, que afirma ter apostado no atacante há bastante tempo.
"Convoquei o Adriano para meu primeiro amistoso, contra a China, há quase três anos. Muita gente duvidava dele naquela época", disse Parreira, que não foi o primeiro a convocar o atacante.
Em 2000, Leão chamou o então flamenguista para jogos das eliminatórias.
Esta foi a segunda vez que Adriano termina um torneio de seleções como artilheiro.
Em 2004, marcou sete gols na conquista da Copa América, inclusive um histórico contra a mesma Argentina que detonou ontem. Já nos acréscimos, ele fez um golaço que levou a decisão para os pênaltis, quando sua equipe levou a melhor.
Em 2003, na Copa das Confederações da França, Adriano foi um dos únicos a se destacar no naufrágio brasileiro --o time caiu já na primeira fase. O atacante marcou dois dos três gols da equipe na competição.
Adriano não pára de somar gols com a camisa amarela mesmo tendo a oportunidade de só disputar partidas oficiais, e ficar fora de amistosos contra times de terceira categoria, como Hong Kong e Guatemala.
Com os cinco gols que fez na Copa das Confederações, ele soma 17 tentos com a camisa amarela, sendo que só um foi em amistoso.
Adriano foi um dos brasileiros elogiados pelo técnico rival, José Pekerman. "Os brasileiros têm jogadores brilhantes", reconheceu o argentino.
Especial
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Adriano é eleito o melhor atleta da Copa das Confederações
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PAULO COBOS
da Folha de S.Paulo, em Frankfurt
O garoto da Vila Cruzeiro, favela barra pesada do Rio de Janeiro, fez todo mundo esquecer um outro carioca do subúrbio. O atacante Adriano, 23, foi o artilheiro da Copa das Confederações e, de quebra, levou o prêmio de melhor atleta do torneio. Na decisão, Adriano marcou dois gols na vitória sobre a Argentina por 4 a 1, em Frankfurt.
Façanhas dignas de Ronaldo, que desdenhou do torneio, acabou dispensado por Carlos Alberto Parreira e viu seu reinado na camisa 9 da seleção sofrer séria ameaça.
"É bom para o Brasil termos tantas opções", se esquivou o técnico ao ser questionado se Adriano pode tomar a posição de titular do artilheiro da Copa de 2002.
Pelos planos iniciais de Parreira, Adriano iria formar dupla com Ronaldo (Robinho seria reserva). Este foi um dos motivos da irritação do treinador com o atleta do Real Madrid, já que ao não querer viajar para a Alemanha, Ronaldo tirou a possibilidade de treinar a dupla.
Parreira voltou a exaltar o desempenho do atacante da Inter de Milão. "O Adriano cresce nos momentos decisivos", comentou Parreira, que afirma ter apostado no atacante há bastante tempo.
"Convoquei o Adriano para meu primeiro amistoso, contra a China, há quase três anos. Muita gente duvidava dele naquela época", disse Parreira, que não foi o primeiro a convocar o atacante.
Em 2000, Leão chamou o então flamenguista para jogos das eliminatórias.
Esta foi a segunda vez que Adriano termina um torneio de seleções como artilheiro.
Em 2004, marcou sete gols na conquista da Copa América, inclusive um histórico contra a mesma Argentina que detonou ontem. Já nos acréscimos, ele fez um golaço que levou a decisão para os pênaltis, quando sua equipe levou a melhor.
Em 2003, na Copa das Confederações da França, Adriano foi um dos únicos a se destacar no naufrágio brasileiro --o time caiu já na primeira fase. O atacante marcou dois dos três gols da equipe na competição.
Adriano não pára de somar gols com a camisa amarela mesmo tendo a oportunidade de só disputar partidas oficiais, e ficar fora de amistosos contra times de terceira categoria, como Hong Kong e Guatemala.
Com os cinco gols que fez na Copa das Confederações, ele soma 17 tentos com a camisa amarela, sendo que só um foi em amistoso.
Adriano foi um dos brasileiros elogiados pelo técnico rival, José Pekerman. "Os brasileiros têm jogadores brilhantes", reconheceu o argentino.
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