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03/12/2000 - 21h36

Agassi evita colocar Kuerten na história

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da Folha de S.Paulo

Mesmo batido de maneira incontestável por Gustavo Kuerten na final da Masters Cup de Lisboa, o veterano norte-americano Andre Agassi não se rendeu.

Invicto até o jogo da decisão e derrotado em três sets na final melhor de cinco, recusou-se a colocar o brasileiro no rol dos atletas que entram definitivamente na história do tênis internacional.

"Claro que ele teve um ano impressionante, assim como (o segundo na "corrida dos campeões", o russo Marat) Safin. Mas vamos ver o que acontece nos próximos anos. Só o tempo vai dizer."

Essa última frase, aliás, repetiu outras vezes (no original, em inglês, "only time will tell"). Disse, de maneira diplomática, que um tenista, para ser top, precisa ser bom ano após ano.

Ainda quando certa dúvida pairava sobre as suas declarações após a partida de hoje, Agassi foi questionado, então, sobre quem era realmente o número um do ano. O jornalista inglês que lhe fez a pergunta deixou até claro: Safin ou Kuerten?

A resposta de Agassi: "Neste ano, nos quatro Grand Slam, houve quatro campeões. Esse é a primeira coisa que você tem de levar em consideração".

Mostrando constrangimento, Agassi, que não costuma tratar bem os entrevistadores quando perde, continuou: "Nós (Agassi e Kuerten) vencemos quatro jogos nesta semana. Só que ele (Kuerten) perdeu o primeiro e ganhou os outros", falou.

 

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