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19/03/2001 - 16h53

Estúdios continuam investindo em campanhas para ganhar o Oscar

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da France Presse, em Los Angeles

A menos de uma semana para a realização da cerimônia de entrega do Oscar, os estúdios aproveitam os últimos dias para tentar convencer os membros indecisos da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas a votar em seus filmes.

Os mais de 5.600 eleitores têm até as 17h desta terça-feira (22h no horário de Brasília) para enviar seus votos à empresa ricewaterhouse Coopers, cujos responsáveis farão a contagem e manterão o sigilo até a abertura dos envelopes com o nome dos vencedores, no próximo domingo (25).

Como em todos os anos, os estúdios investiram muito dinheiro na promoção dos filmes indicados, principalmente em "Gladiador", "O Tigre e o Dragão" e "Traffic", que disputam o Oscar de melhor filme.

Hollywood é um negócio e um Oscar pode representar um aumento de bilheteria para os filmes que ainda estão em cartaz, sem contar os lançamentos posteriores em vídeo e DVD. O público descobriu essa ofensiva há dois anos, quando o estúdio Miramax - após uma campanha agressiva - encerrou a cerimônia com sete Oscar, entre eles o de melhor filme ("Shakespeare Apaixonado"). Nem o ator Harrison Ford escondeu sua expressão de surpresa ao anunciar o vencedor, que provocou polêmica, uma vez que a crítica havia apostado em "O Resgate do Soldado Ryan", de Steven Spielberg.

A máquina publicitária da Miramax voltou a atuar este ano e "Chocolate" conseguiu cinco indicações, entre elas a de melhor filme, a nona consecutiva para o estúdio.

Quando os finalistas foram anunciados, no último dia 13 de fevereiro, o departamento de publicidade dos estúdios voltou à ativa. Os anúncios nos meios de comunicação foram refeitos, para substituir os elogios da crítica.

Atores até então desconhecidos nos Estados Unidos, como o espanhol Javier Bardem, candidato ao Oscar de melhor ator por "Antes do Anoitecer", apareceram nos programas de televisão mais populares e foram fotografados em várias ocasiões.

Na semana passada, a maioria dos indicados ao prêmio máximo do cinema participou do tradicional almoço organizado pela academia.

Os anúncios na imprensa especializada "aumentaram de modo exponencial nos últimos anos", explicou o responsável pela academia, Ric Robertson, cujo escritório determina as regras da campanha.

Os organizadores estabeleceram regras mais rígidas antes da campanha de "Shakespeare Apaixonado", proibindo os presentes, os telefonemas publicitários e os convites aos membros da academia para recepções e outros eventos especiais. Essas medidas foram tomadas "principalmente devido à revolução provocada pelo envio de fitas de vídeo aos membros da academia, no início dos anos 90", disse Robertson. "A caixa chamava mais atenção do que qualquer outra coisa", acrescentou.

Alguns membros da academia necessitam de "um empurrão" para assistir aos filmes, disse Laura Sosin, da Lions Gate Films, cujo filme, "Shadow of the Vampire", conseguiu a indicação de melhor ator coadjuvante para Willem Dafoe.

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