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19/05/2000 - 16h15

"Gladiador" entra no clube dos inesquecíveis

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da Folha de S.Paulo

Quando fez "Blade Runner", o cineasta Ridley Scott mostrou um impacto visual arrebatador na tela e exibiu uma releitura muito particular de dois gêneros, o filme noir e a ficção científica. Duas décadas depois, Scott revisita o gênero dos filmes de gladiadores e, mais uma vez, exibe imagens que não vão mais sair da memória do espectador.

"Gladiador" é uma experiência visual sem muitos concorrentes na história do cinema. A reconstituição de Roma é de um realismo arrepiante, e as cenas no Coliseu tiram o fôlego. Diz a lenda recente de Hollywood que Steven Spielberg, um dos produtores, só deu o sinal verde para o projeto depois de um pedido à equipe: "Se vocês querem fazer um filme de gladiador, que façam então o melhor filme de todos os tempos!".

Os amantes de "Ben-Hur" e "Spartacus" podem chiar, mas a verdade é que as batalhas na arena são devastadoras na tela. E, além de uma montanha-russa de luta sangrenta e legiões de soldados em disparada, o filme tem um ator e tanto.

Russell Crowe esteve durão e cínico em "Los Angeles, Cidade Proibida", apareceu gordo e grisalho em "O Informante" e agora dá a dose certa de credibilidade e heroísmo ao general Maximus, o favorito do imperador para assumir o trono. Mas o irmão do governante, Commodus (brilhante interpretação de Joaquin Phoenix), toma o poder e condena Maximus a morrer na arena. O general torna-se um gladiador e tenta retomar seu trono prometido.

"Gladiador" é um dramalhão de vingança, como "Titanic" era um dramalhão romântico. Mas os dois filmes compartilham a missão de resgatar o cinema espetáculo. São obras que lembram as pessoas como o cinema é maior do que a vida.
 

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