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26/03/2001 - 15h18

Análise: Oscar premia talento internacional e desafia convenções

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da Reuters, em Los Angeles

O Oscar vestiu cores internacionais no domingo, quando cinco prêmios -incluindo o de melhor filme- foram concedidos a "Gladiador", realizado com financiamento britânico, quatro a um filme de Taiwan com legendas em inglês e quatro outros a um filme americano parcialmente falado em espanhol, também com legendas.

Os prêmios da Academia, maior honra concedida pela indústria cinematográfica norte-americana, consolidaram a fama do ator Russell Crowe, nascido na Nova Zelândia e criado na Austrália, e colocaram em órbita a carreira do astro porto-riquenho em ascensão Benicio Del Toro.

Crowe ganhou o Oscar de melhor ator e Del Toro, de melhor ator coadjuvante, e ambos podem alcançar status de superastros.

Julia Roberts foi aclamada melhor atriz por sua atuação em "Erin Brockovich". Foi o primeiro Oscar da superestrela internacional.

Os Oscars 2001 homenagearam filmes de tipos muito diversos, desde épicos como "Gladiador" até um filme pouco convencional como "Traffic", conferindo um ar de inclusão a uma das premiações de vida mais longa dos EUA.

Nos bastidores, os jornalistas precisaram de intérpretes para obter respostas a algumas das perguntas feitas aos ganhadores de Oscars por "O Tigre e o Dragão", o filme de Ang Lee em língua mandarim que ficou com os prêmios de melhor filme em língua estrangeira, melhor trilha incidental, melhor direção de arte e melhor fotografia.

Del Toro, premiado pelo papel de policial mexicano incorruptível em "Traffic", agradeceu pessoas nos Estados Unidos, México e Porto Rico. Russel Crowe preferiu abarcar o mundo.

"Deus abençoe a América. Deus salve a rainha. Deus defenda a Nova Zelândia, e graças a Cristo pela Austrália", disse Crowe aos jornalistas depois de receber seu prêmio.

Os Oscars deste ano mostram que o mundo continua a encolher para a indústria do cinema, na medida em que produtores de Hollywood buscam financiamento para seus sonhos no exterior, como fizeram Douglas Wick e David Franzoni com "Gladiador", e cineastas estrangeiras vãos aos EUA para financiar suas visões, como fez Ang Lee em "O Tigre e o Dragão".

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