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26/03/2001 - 15h24

Cinema de Hong Kong quer ressurgir junto com "O Tigre e o Dragão"

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da Reuters, em Hong Kong

O sucesso do épico de kung fu "O Tigre e o Dragão" em matéria de Oscars agiu como injeção de ânimo na indústria do cinema de Hong Kong, que anda em baixa.

Cineastas de Hong Kong disseram esperar que os quatro Oscars dados ao filme ajudem a indústria cinematográfica local e estabelecer novos padrões de qualidade e perder a fama de produzir filmes de baixo orçamento e baixa qualidade, feitos para conseguir lucros rápidos.

"Este filme é um marco e mostra que precisamos ser profissionais, precisamos reunir o que temos de melhor para criar produtos de alta qualidade", disse à Reuters Joe Cheung, da Associação de Diretores de Cinema de Hong Kong.

O "Tigre e o Dragão", que é falado em mandarim e junta proezas de artes marciais com uma tocante história de amor, perdeu os prêmios de melhor filme e melhor direção. Mas ganhou os Oscars de melhor trilha incidental, melhor direção de arte, melhor fotografia e melhor filme em língua estrangeira, prêmio este nunca antes dado a um filme asiático.

"Quem pensava que o cinema de Hong Kong estava em baixa, que nem sequer valia a pena fazer cinema, ganhou novo ânimo, não apenas pelo lado econômico, mas também do ponto de vista criativo", disse Rihard Wooley, reitor da Escola de Televisão e Cinema da Academia de Artes Performáticas de Hong Kong.

A escola, que forma por ano cerca de 25 graduados em cinema em diversas disciplinas, prevê que o nível dos candidatos a alunos melhore em consequência de "O Tigre e o Dragão".

Hong Kong pode considerar-se responsável por boa parte do sucesso do filme. As cenas de luta nas quais os atores voam sobre telhados e lagos são comuns nas produções de Hong Kong. O diretor de artes marciais de "O Tigre e o Dragão", Yuen Wo-ping, que também trabalhou em "Matrix" e "As Panteras", vem coreografando filmes chineses de kung fu há mais de duas décadas e já participou de vários sucessos de Jackie Chan.

Os Oscars de melhor direção de arte e melhor fotografia ficaram com os talentos de Hong Kong Tim Yip e Peter Pau. O músico chinês Tan Dun, da China continental, recebeu o Oscar de melhor trilha incidental.

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