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14/06/2001 - 09h12

Leia repercussão sobre a morte de Marcelo Fromer

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da Folha de S.Paulo

"Fromer era o administrador dos Titãs, o que discutia assuntos de grana com empresários e promotores. Fazia muito bem esse trabalho. Estava empolgadão com as mudanças, namorada nova, gravadora nova, empresário novo, disco novo... Estou chateada pra caramba, Fromer era um cara bem-humoradíssimo, vai deixar muita saudade. Agora os Titãs têm um parceiro literalmente nas nuvens."
RITA LEE, cantora

"(Chorando) Estou muito chateado, eu gostava muito do Marcelo. Desde o começo a gente esteve junto, tocava junto, se reunia na casa dele para saber se havia lugar para tocar. Ele era muito bacana, eu gostava muito dele."
ROGER MOREIRA, líder do Ultraje a Rigor

"Estou arrasado. O que eu tenho a dizer sobre Marcelo é que era uma criatura doce, gentil, uma pessoa carinhosa, querida e absolutamente de bem com as pessoas. Mais uma vez a gente fica perplexo diante da puerilidade da vida, da fragilidade da nossa condição humana. Eu acho que está todo mundo de luto com mais esta perda estúpida."
LOBÃO, músico

"É uma perda muito maior que só o som, há o lado humano todo. Ele era sempre divertido, piadista, estava sempre de alto astral. No mesmo dia em que começamos a conversar sobre fazer o selo Banguela (que os Titãs tiveram em sociedade com Miranda), ele já ligou para o presidente da Warner e vendeu a idéia a ele, na nossa frente. No selo, todas as decisões eram tomadas conjuntamente por nós. Ele era muito empolgado, muito bacana. Fico preocupado em ver que temos tão poucas bandas de nome no Brasil e quanta coisa ruim tem acontecido com várias delas. É muito estranho. A maneira como aconteceu é muito brutal."
CARLOS EDUARDO MIRANDA, produtor musical

"Não tenho nada que mereça ser dito, além de expressar meu silêncio profundo em respeito ao Marcelo e o desejo de força titânica aos Titãs"
JOSÉ MIGUEL WISNIK, músico

"Todos nós ficamos completamente aturdidos, é dessas fatalidades totalmente inesperadas. A coisa fica mais pungente pelo fato de ele ter sido uma pessoa de um astral altíssimo. Era um empreendedor, um realizador extraordinário de tudo. Ele sempre era o que batalhava para que as coisas começassem. E sempre mantendo o humor, a excelência. Ele estava no auge, fazendo tudo o que ele gostava, não só a música, mas ao futebol, a culinária. Mexe muito com a gente, ainda mais pela brutalidade."
LUIZ TATIT, músico

"Não sei o que falar, é uma fatalidade inexplicável e uma perda muito grande. A cultura brasileira tem perdido pessoas importantes da nossa geração. Ele testava trabalhando ativamente, não só na música, mas no futebol. Fico sem palavras."
EVANDRO MESQUITA, músico

"Estamos todos muito chocados com essa história. Eu o conheci pouco pessoalmente, conheço pelos Titãs. Isso não diminui em absolutamente nada o choque. Fico triste com o que está acontecendo com o rock nacional, que passa por uma fase de falta de sorte. Faz a gente refletir sobre o tipo de violência urbana que a gente sofre. Teve o Marcelo Yuka também. Fico muito triste que a gente só preste atenção a isso quando pessoas criativas como o Marcelo são tiradas de cena assim."
RITCHIE, músico

"Fica difícil até falar. Além de ser uma pessoa de um grupo que eu admiro, um músico que admiro, tem uma relação muito forte pessoal, eles [os Titãs" começaram quando eu comecei com o Magazine. O rock brasileiro vem sendo penalizado por alguma coisa, tão estranho isso, o Yuka, o Herbert, agora o Marcelo. Se a gente parar para pensar, é meio louco isso. De repente é a vontade lá de cima e acabou. Poderia acontecer a qualquer pessoa, mas acontece com gente animada, os Titãs estavam para fazer um novo disco. Mas é uma coisa que choca muito, ainda mais pela maneira como aconteceu. Isso é mais louco ainda. Por que a gente está sendo penalizado dessa maneira. Isso me intriga. Lamento muito, perdi acima de tudo um amigo, também, uma mente criativa do rock brasileiro."
KID VINIL, músico e produtor

"Ele sempre foi superdivertido, bem-humorado. Ele conseguiu a proeza de fazer aquilo que gostava. Principalmente agora, estava vivendo um momento muito bom da carreira. Nos encontramos num restaurante, há um mês, e ele estava muito animado. Conheci o Fromer quando ele estudava no Equipe. Ele tinha uns 14, 15 anos. Eu, que sou nove anos mais velho, trabalhava no centro cultural do colégio, e ele me ajudava colando cartazes, ficando na bilheteria. A partir daí, sempre trocávamos muitas experiências. Acompanhei a formação da banda, ele me ajudou no desenvolvimento do "Altas Horas"..."
SERGINHO GROISMAN, apresentador de TV

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