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04/07/2001
-
04h45
ERIKA PALOMINO
CAMILA YAHN
JACKSON ARAÚJO
da Folha de S.Paulo
O último dia da São Paulo Fashion Week se transformou no "dia da Gisele". A modelo brasileira Gisele Bündchen foi o foco das atenções do evento, que terminou ontem no prédio da Bienal. Ela chegou às 17h50 para desfilar para a marca de moda praia Cia. Marítima, cercada de cinco seguranças e seguida por fotógrafos e cinegrafistas que tumultuavam o lugar. Gisele parecia nervosa e com medo do assédio. "Calma, gente, calma", ela repetia, antes de sua entrevista coletiva.
Vestida com jeans, sandália de salto e blusa preta, a modelo foi direto
para o camarim da maquiagem. Logo ali houve confusão para ela entrar, mas quando conseguiu chegar ao espaço restrito a produtores e modelos Gisele ainda se mostrava tranquila.
"A pior coisa de ser uma celebridade é a perseguição das pessoas", disse Gisele à Folha. "Os paparazzi me perseguem, e eu não tenho um minuto de sossego; ninguém me deixa em paz. Todo mundo tem direito a ter liberdade, privacidade, eu quero que as pessoas respeitem meu espaço".
No camarim de maquiagem, a imprensa já tinha acesso, e a confusão
começou ali. Fotógrafos, repórteres e cinegrafistas quase derrubaram a estrutura da sala para chegar perto dela.
Durante a entrevista coletiva concedida ali mesmo, em pé, em cima do sofá, Gisele aparentava estar assustada e incomodada. Sem responder a perguntas sobre sua vida pessoal, ladeada pela empresária Monica Monteiro, Gisele conversou com os repórteres sobre suas atividades profissionais e contou estar dividindo seu tempo entre Los Angeles e Nova York.
"Estou há um mês trabalhando direto. Não parei. Vim para cá de um trabalho, saí do estúdio à noite, peguei o avião, cheguei sábado, trabalhei, não parei." Disse que queria ir para um spa, descansar, mas que não tem tempo.
Bumbum coberto
Sobre desfilar de biquíni, a modelo fez a exigência de que não fosse com nenhum fio-dental. Fazer moda praia não é seu desfile favorito. "Fico de biquíni na praia, mas é diferente de estar na passarela e ter um milhão de pessoas olhando para você", disse.
Gisele abriu o desfile da Cia. Marítima vestindo biquíni azul e uma saia com a inscrição "exotic princess" (princesa exótica) e foi aplaudida pelo público.
Em suas três aparições no desfile, Gisele desfilou com o bumbum coberto por uma saia, um vestido e uma canga.
O dia da moda praia foi aberto pela Rosa Chá, que transportou a coleção de Amir Slama para a portaria de um hotel bege com música de coquetel. Ainda desfilaram ontem as marcas Rygy e Blue Man.
Leia mais notícias sobre a São Paulo Fashion Week
"Ninguém me deixa em paz", diz Gisele
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CAMILA YAHN
JACKSON ARAÚJO
da Folha de S.Paulo
O último dia da São Paulo Fashion Week se transformou no "dia da Gisele". A modelo brasileira Gisele Bündchen foi o foco das atenções do evento, que terminou ontem no prédio da Bienal. Ela chegou às 17h50 para desfilar para a marca de moda praia Cia. Marítima, cercada de cinco seguranças e seguida por fotógrafos e cinegrafistas que tumultuavam o lugar. Gisele parecia nervosa e com medo do assédio. "Calma, gente, calma", ela repetia, antes de sua entrevista coletiva.
Vestida com jeans, sandália de salto e blusa preta, a modelo foi direto
para o camarim da maquiagem. Logo ali houve confusão para ela entrar, mas quando conseguiu chegar ao espaço restrito a produtores e modelos Gisele ainda se mostrava tranquila.
"A pior coisa de ser uma celebridade é a perseguição das pessoas", disse Gisele à Folha. "Os paparazzi me perseguem, e eu não tenho um minuto de sossego; ninguém me deixa em paz. Todo mundo tem direito a ter liberdade, privacidade, eu quero que as pessoas respeitem meu espaço".
No camarim de maquiagem, a imprensa já tinha acesso, e a confusão
começou ali. Fotógrafos, repórteres e cinegrafistas quase derrubaram a estrutura da sala para chegar perto dela.
Durante a entrevista coletiva concedida ali mesmo, em pé, em cima do sofá, Gisele aparentava estar assustada e incomodada. Sem responder a perguntas sobre sua vida pessoal, ladeada pela empresária Monica Monteiro, Gisele conversou com os repórteres sobre suas atividades profissionais e contou estar dividindo seu tempo entre Los Angeles e Nova York.
"Estou há um mês trabalhando direto. Não parei. Vim para cá de um trabalho, saí do estúdio à noite, peguei o avião, cheguei sábado, trabalhei, não parei." Disse que queria ir para um spa, descansar, mas que não tem tempo.
Bumbum coberto
Sobre desfilar de biquíni, a modelo fez a exigência de que não fosse com nenhum fio-dental. Fazer moda praia não é seu desfile favorito. "Fico de biquíni na praia, mas é diferente de estar na passarela e ter um milhão de pessoas olhando para você", disse.
Gisele abriu o desfile da Cia. Marítima vestindo biquíni azul e uma saia com a inscrição "exotic princess" (princesa exótica) e foi aplaudida pelo público.
Em suas três aparições no desfile, Gisele desfilou com o bumbum coberto por uma saia, um vestido e uma canga.
O dia da moda praia foi aberto pela Rosa Chá, que transportou a coleção de Amir Slama para a portaria de um hotel bege com música de coquetel. Ainda desfilaram ontem as marcas Rygy e Blue Man.
Leia mais notícias sobre a São Paulo Fashion Week
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