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04/07/2001 - 12h47

Moda masculina para o verão 2002 traz estilo informal e muita cor

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da France Presse, em Paris

Cores vivas, inclusive fluorescentes, estampados de todos os tipos, profusão de quadrados e listras são a base da moda masculina da temporada primavera-verão 2002, apresentada durante quatro dias em Paris, propõe um estilo informal, entre cidade e praia.

Kenzo versão Roy Krejberg, Paul Smith e Daniel Faret optam por composições com listras, largas ou finas, combinadas com estampas floridas, que aparecem também nos modelos do belga Dries Van Noten. A mesma tendência foi apresentada nas coleções de Francesco Smalto e Léonard.

Com as cores, Rei Kawabuko (Comme des Garçons) dá asas à sua imaginação, usando o verde e o rosa fluorescentes para iluminar os ternos de estilo inglês.

Hermès (Véronique Nichanian) adota o verde-limão, verde-água, verde-bronze e azul-marinho. Yohji Yamamoto recorreu à palesta de cores vivas para pintar o rosto de atrizes do cinema japonês em fundo preto. Hedi Slimane para Dior coloca vermelho no preto e o branco cria um verdadeiro fogo artificial laranja para colocar um ponto final na sua coleção.

Apesar da tendência colorida, o preto continua na moda, principalmente à noite, apesar de alguns manterem-no até de dia, como Tom Ford (YSL Rive Gauche). Dominique Morlotti, mais simples, elege a cor como paradigma da elegância discreta "que não segue o fluxo da moda".

A informalidade também é confirmada pela ampla utilização do jeans, apesar desta ser comum no caso da grife Thierry Mugler, na qual Jean-Luc Testu apresenta jaquetas de corte clássico ou em calcas compridas e tipo pata de elefante. Léonard também reinventa o famoso tecido, estampando textos de um jornal chinês.

Marc Jacobs, estilista da Louis Vuitton, prevê um verão informal, no qual o casaco de lã é combinado com uma calça de ginástica de cashmere algodão. As calças retas com quadrados são muitas nas coleções, enquanto Van Noten e José Lévy lançam a moda das férias com calças com bombachas e sarongues malaios, compondo ternos.

Os homens podem abusar inclusive dos decotes, de acordo com as propostas de Mugler e Morlotti. Esta informalidade se estende aos tecidos sedosos e acetinados.

Apesar disso, o ritmo tenso da cidade vai se impondo de novo, com os guerreiros de Dior, os uniformes civis de Mugler ou os modelos de juventude do subúrbio da grande cidade de Lacoste, que desfilou este ano pela primera vez.

Finalmente, Lanvin reivindica em alto e bom som os valores tradicionais da marca: elegância, luxo e costura impecável.

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