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30/07/2001 - 04h52

Teens brasileiros são a esperança das gravadoras

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free-lance para a Folha

Após a bem-sucedida "Noite Teen" no último Rock in Rio e a não tão feliz passagem da turnê "Black & Blue", dos Backstreet Boys, por São Paulo e Rio, uma enxurrada de lançamentos musicais dirigida ao filão adolescente vem invadindo as prateleiras.

Mesmo com as vendas em queda -é consenso entre os executivos das principais gravadoras do país que o mercado fonográfico brasileiro tem um mau momento-, a cada mês novos grupos ou trabalhos de artistas já consagrados do gênero são postos à venda.

"O segmento teen vai e vem. As vendas caíram, mas agora estão estáveis", diz Marcelo Flores, gerente de repertório internacional da Universal. Se artistas internacionais que foram fenômenos de popularidade, como Backstreet Boys e Spice Girls, dificilmente alcançam hoje, no país, a metade das suas vendas mais expressivas, os artistas teens brasileiros são a esperança das gravadoras.

Entre as principais apostas estão artistas lançados no ano passado, como Wanessa Camargo e os grupos KLB e Twister, mas novos produtos também estão sendo testados -inclusive internacionalmente. O KLB, formado pelos irmãos Kiko, Leandro e Bruno -filhos de Franco Scornavaca, empresário de Zezé Di Camargo & Luciano-, é uma prioridade dentro da Sony Music Brasil, segundo o diretor de marketing da gravadora, Alexandre Schiavo.

Com o segundo álbum do KLB previsto para o fim de agosto, a Sony espera alcançar a estratosférica marca de 2 milhões de discos vendidos -o primeiro já teria alcançado a venda de 1 milhão de cópias, segundo Schiavo.

O lançamento do trio no exterior também está programado. "Para este novo disco, vamos gravar quatro músicas em espanhol, duas versões e duas inéditas, feitas por Stéfano Salgado, hitmaker que já compôs para a Shakira e outras estrelas, e depois vamos tentar em inglês", afirma Schiavo.

Outra "boys-band" brasileira que dá seus primeiros passos em direção ao mercado externo é o quarteto Twister, cujo álbum de estréia saiu há um ano e vendeu cerca de 200 mil cópias, segundo a Abril Music, sua gravadora.

Até o final de agosto, o grupo viaja por México, EUA e Porto Rico para divulgar o lançamento de seu álbum em espanhol pela Fonovisa, braço fonográfico da rede de TV Televisa. A Abril também acaba de lançar a cantora adolescente Karina Battis e planeja para o próximo mês o disco de estréia do grupo 2 a 2, formado por dois garotos e duas garotas.

A Som Livre, das Organizações Globo, que passa a distribuir no país o catálogo da gravadora Zomba, dona do passe de Backstreet Boys, 'N Sync e Britney Spears, também investe no filão teen ao lançar a "boys-band" brasileira GEM. "Esperamos vender pelo menos 100 mil cópias", diz o diretor de marketing da gravadora, Eugênio Romaguera.

Outra "boys-band" brasileira que está sendo lançada no mercado é o quarteto paulista 6L6, cujo primeiro CD saiu em maio, pela Universal. "Quando se contrata um grupo como esse, a expectativa de vendas nunca é inferior a 100 mil, pois a exposição do artista nacional é muito grande."
 

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