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12/08/2001 - 02h08

Cinema gaúcho é exaltado com prêmios no festival de Gramado

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da Folha Online

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Sem querer demonstrar paternalismo, a volta do cinema gaúcho à principal competição do 29º Festival de Gramado do Cinema Nacional e Latino depois de 17 anos ajudou a exaltar as produções locais, garantindo tanto premiações como a do longa-metragem "Netto Perde sua Alma" quanto as de curta-metragens da região.

A noite de entrega dos Kikitos começou com um discurso do governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra (PT), que depois passou a palavra para o prefeito de Gramado, Pedro Bertollucci, antes de iniciar a distribuição de prêmios.

Empresas locais como a elétrica RGE distribuíram prêmios em dinheiro aos melhores filmes.

Curtas gaúchos foram exibidos na sexta-feira no festival e receberam prêmios na noite de sábado.

Os curtas-metragens "Intestino Grosso", de Augusto Canani, e "Club", de Cristiano Zanella e Drégus de Oliveira, receberam um prêmio especial por serem diretores estreantes, com R$ 6.000 cada em locações de equipamentos da empresa Quanta, que tem uma infra-estrutura para filmagens.

Além deles, o curta gaúcho "O Sanduíche", de Jorge Furtado, ganhou um prêmio especial do júri.

O festival e Gramado também premiou um técnico de som em filmes com R$ 3.000.

O melhor curta-metragem gaúcho escolhido pelo júri foi "O Tamanho que Não Cai Bem", de Tadao Miaqui, que já havia recebido prêmios na noite anterior na categoria de filmes feitos em 16 milímetros.

O longa "Netto Perde sua Alma" também ganhou brilho na premiação de Gramado. Ganhou quatro prêmios, por música, montagem, melhor filme escolhido pelo júri popular e um prêmio especial do júri.

O filme, que se baseia na história do general brasileiro Antônio de Souza Netto, que, ferido durante a guerra do Paraguai, é recolhido a um hospital argentino e lembra, junto de um amigo de guerra, de rebeliões, amigos, inimigos, amores e desafetos.

"Netto Perde sua Alma" é um épico, com superprodução, e é baseado no livro de Tabajara Ruas, um dos diretores.

Ao subir no palco para receber o prêmio do júri, os diretores agradeceram à família e aos amigos que "lotaram ônibus para assistir ao filme e votar nele para o prêmio", numa brincadeira, e disseram que o filme não é separatista, apesar de exaltar o Rio Grande do Sul. Segundo eles, o Estado lutou 200 anos para ser reconhecidamente brasileiro.

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