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28/12/2001
-
16h37
CRISTINA AMORIM
da Folha Online
O filme é tão grandioso quanto o livro? Ou o livro é tão grande quanto o filme? Essas perguntas se misturam ao assistir "A Sociedade do Anel", o primeiro de três filmes que o neozelandês Peter Jackson, 40, dirigiu a partir do livro "O Senhor dos Anéis", do britânico J.R.R. Tolkien.
O filme conta a história de Frodo Bolseiro (Elijah Wood), um hobbit -criatura de baixa estatura com grandes pés peludos- que um dia tem em suas mãos um anel capaz de levar o mal à Terra-média.
Antes que isso aconteça, ele precisa destruir o Um Anel onde ele foi forjado, ou seja, no coração do reino de Sauron, o senhor do mal.
Na empreitada, ele conta com a ajuda de representantes do lugar: elfos, anões, magos e humanos - a sociedade do título.
Straight flush
A adaptação para o cinema deste clássico da literatura (na Inglaterra, a obra de Tolkien só perde em vendas para a Bíblia) foi uma das maiores apostas que um estúdio poderia fazer na história de Hollywood.
Quando a New Line resolveu depositar nas mãos deste neozelandês US$ 270 milhões para filmar os três livros juntos -além da expectativa de milhares de leitores de todo o mundo-, as dúvidas começaram.
Apesar de talentoso, Jackson nunca havia emplacado um sucesso de bilheteria. O mais próximo que chegou da fama foi com "Os Espíritos" (1996), thriller com Michael J. Fox. O diretor era mais conhecido por filmes de baixo orçamento e retorno idem.
O elenco, que misturou astros reconhecidos com outros nem tanto, foi criticado principalmente pela escolha de Wood, "astro-mirim" recém-saído da puberdade, como o protagonista.
Diretores, críticos e fãs afirmavam que nunca o universo de Tolkien poderia ser transposto para as telas. Se o primeiro filme fracassasse nas bilheterias, condenaria os seguintes.
Mas isso não aconteceu. "A Sociedade do Anel" arrecadou US$ 94 milhões apenas na primeira semana de exibição nos Estados Unidos e no Canadá.
Peter Jackson já é considerado uma das melhores surpresas de 2001 e o jovem Elijah Wood foi alçado à condição de estrela. O filme é pré-candidato ao Oscar e as chances de levar algumas estatuetas é grande.
Saiba tudo sobre "O Senhor dos Anéis"
"A Sociedade do Anel" é aposta alta de retorno garantido
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da Folha Online
O filme é tão grandioso quanto o livro? Ou o livro é tão grande quanto o filme? Essas perguntas se misturam ao assistir "A Sociedade do Anel", o primeiro de três filmes que o neozelandês Peter Jackson, 40, dirigiu a partir do livro "O Senhor dos Anéis", do britânico J.R.R. Tolkien.
O filme conta a história de Frodo Bolseiro (Elijah Wood), um hobbit -criatura de baixa estatura com grandes pés peludos- que um dia tem em suas mãos um anel capaz de levar o mal à Terra-média.
Antes que isso aconteça, ele precisa destruir o Um Anel onde ele foi forjado, ou seja, no coração do reino de Sauron, o senhor do mal.
Na empreitada, ele conta com a ajuda de representantes do lugar: elfos, anões, magos e humanos - a sociedade do título.
Straight flush
A adaptação para o cinema deste clássico da literatura (na Inglaterra, a obra de Tolkien só perde em vendas para a Bíblia) foi uma das maiores apostas que um estúdio poderia fazer na história de Hollywood.
Quando a New Line resolveu depositar nas mãos deste neozelandês US$ 270 milhões para filmar os três livros juntos -além da expectativa de milhares de leitores de todo o mundo-, as dúvidas começaram.
Apesar de talentoso, Jackson nunca havia emplacado um sucesso de bilheteria. O mais próximo que chegou da fama foi com "Os Espíritos" (1996), thriller com Michael J. Fox. O diretor era mais conhecido por filmes de baixo orçamento e retorno idem.
O elenco, que misturou astros reconhecidos com outros nem tanto, foi criticado principalmente pela escolha de Wood, "astro-mirim" recém-saído da puberdade, como o protagonista.
Diretores, críticos e fãs afirmavam que nunca o universo de Tolkien poderia ser transposto para as telas. Se o primeiro filme fracassasse nas bilheterias, condenaria os seguintes.
Mas isso não aconteceu. "A Sociedade do Anel" arrecadou US$ 94 milhões apenas na primeira semana de exibição nos Estados Unidos e no Canadá.
Peter Jackson já é considerado uma das melhores surpresas de 2001 e o jovem Elijah Wood foi alçado à condição de estrela. O filme é pré-candidato ao Oscar e as chances de levar algumas estatuetas é grande.
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