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23/06/2002
-
14h44
CARLA MENEGHINI
da Folha de S.Paulo
O IBOPE da "Casa dos Artistas" não é mais o mesmo. A terceira versão do "reality show" do SBT -que entrou para a história ao vencer o até então imbatível "Fantástico", da Globo- não repete as audiências das "Casas" 1 e 2.
As duas primeiras semanas de "Casa 3", que estreou em 2 de junho, alcançaram média de 13 pontos nas transmissões de segunda a sábado. Na "Casa 1", a média nas duas primeiras semanas foi de 25 pontos e, em "Casa 2", de 22 pontos.
O diretor do programa, Rodrigo Carelli, nega que o formato esteja desgastado: ""Casa 3" está entre os programas de maior audiência do SBT, não se pode dizer que não há interesse do público".
Carelli atribui a baixa na audiência nas duas primeiras semanas à concorrência com os últimos capítulos de "O Clone". O Ibope de "Casa 3" na última segunda, primeiro dia sem "O Clone", foi de 16 pontos, três acima da média, mas ainda longe dos índices das antecessoras.
O Ibope dominical -dia em que não há concorrência com a novela das oito- também não foi muito bem em comparação com as edições passadas. No último domingo, o terceiro desde o início de "Casa 3", a atração perdeu para o "Fantástico", por 29 contra 32 pontos.
No terceiro domingo de exibição, a primeira "Casa" atingiu 39 pontos, contra 26 do "Fantástico"; "Casa 2" também ganhou, por 36 contra 26 pontos.
"O público está cansando, né?", diz a modelo Mari Alexandre, participante da "Casa 1". "Está ficando repetitivo e os participantes não são espontâneos."
Para Alexandre Frota, também ex-"Casa 1", o problema da "Casa 3" está no elenco, que conta com seis artistas e seis fãs. "Os fãs são um bando de oportunistas inexpressivos; o público nem sabe o nome deles", diz o ator.
Carelli considera bem-sucedida a estratégia de confinar supostos fãs com os artistas para fugir da repetição. "Isso fez com que o prêmio fosse o principal objetivo, o que aumenta os conflitos e dinamiza a convivência", diz.
"Casa dos Artistas 3" foi recebida com receio pelo meio publicitário: o SBT só conseguiu vender uma das duas cotas de patrocínio, e por um preço 42% mais barato que o cobrado na "Casa 2". "A primeira "Casa" provocou uma grande corrida, mas, agora, a atração já não é mais prioridade das agências, pois preferimos investir onde está a novidade", diz o diretor de mídia da DPZ, Flávio Rezende.
O SBT pretende dar férias à "Casa" assim que terminar essa edição, em 28 de julho, e concentrar esforços em outro "reality show", "Ilha da Sedução". No entanto, segundo o diretor, a emissora não descarta a realização de uma "Casa 4". "É um programa rentável e com bons índices de audiência, por isso não é improvável que haja outra, mas ainda não há nada acertado", diz Carelli.
Leia mais notícias sobre "Casa dos Artistas"
"Casa dos Artistas 3" já não dá tanto Ibope
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da Folha de S.Paulo
O IBOPE da "Casa dos Artistas" não é mais o mesmo. A terceira versão do "reality show" do SBT -que entrou para a história ao vencer o até então imbatível "Fantástico", da Globo- não repete as audiências das "Casas" 1 e 2.
As duas primeiras semanas de "Casa 3", que estreou em 2 de junho, alcançaram média de 13 pontos nas transmissões de segunda a sábado. Na "Casa 1", a média nas duas primeiras semanas foi de 25 pontos e, em "Casa 2", de 22 pontos.
O diretor do programa, Rodrigo Carelli, nega que o formato esteja desgastado: ""Casa 3" está entre os programas de maior audiência do SBT, não se pode dizer que não há interesse do público".
Carelli atribui a baixa na audiência nas duas primeiras semanas à concorrência com os últimos capítulos de "O Clone". O Ibope de "Casa 3" na última segunda, primeiro dia sem "O Clone", foi de 16 pontos, três acima da média, mas ainda longe dos índices das antecessoras.
O Ibope dominical -dia em que não há concorrência com a novela das oito- também não foi muito bem em comparação com as edições passadas. No último domingo, o terceiro desde o início de "Casa 3", a atração perdeu para o "Fantástico", por 29 contra 32 pontos.
No terceiro domingo de exibição, a primeira "Casa" atingiu 39 pontos, contra 26 do "Fantástico"; "Casa 2" também ganhou, por 36 contra 26 pontos.
"O público está cansando, né?", diz a modelo Mari Alexandre, participante da "Casa 1". "Está ficando repetitivo e os participantes não são espontâneos."
Para Alexandre Frota, também ex-"Casa 1", o problema da "Casa 3" está no elenco, que conta com seis artistas e seis fãs. "Os fãs são um bando de oportunistas inexpressivos; o público nem sabe o nome deles", diz o ator.
Carelli considera bem-sucedida a estratégia de confinar supostos fãs com os artistas para fugir da repetição. "Isso fez com que o prêmio fosse o principal objetivo, o que aumenta os conflitos e dinamiza a convivência", diz.
"Casa dos Artistas 3" foi recebida com receio pelo meio publicitário: o SBT só conseguiu vender uma das duas cotas de patrocínio, e por um preço 42% mais barato que o cobrado na "Casa 2". "A primeira "Casa" provocou uma grande corrida, mas, agora, a atração já não é mais prioridade das agências, pois preferimos investir onde está a novidade", diz o diretor de mídia da DPZ, Flávio Rezende.
O SBT pretende dar férias à "Casa" assim que terminar essa edição, em 28 de julho, e concentrar esforços em outro "reality show", "Ilha da Sedução". No entanto, segundo o diretor, a emissora não descarta a realização de uma "Casa 4". "É um programa rentável e com bons índices de audiência, por isso não é improvável que haja outra, mas ainda não há nada acertado", diz Carelli.
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