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05/07/2002
-
10h34
JANAÍNA NUNES
do Agora
Há mais de cinco anos sem gravar disco com inéditas, Elza Soares lança CD pela gravadora independente Maianga, que só será vendido em bancas de jornal.
"Dura na Queda", uma das faixas de "Do Cóccix ao Pescoço", foi um presente de Chico Buarque. A canção lhe chegou às mãos logo após a cantora ter despencado do palco e fraturado a coluna, em um show no Rio de Janeiro, em 1999. "A música é uma loucura e tem a minha cara", diz Elza.
O novo trabalho só vem provar o espírito jovem da dama de voz rouca, que não revela a idade de jeito nenhum "porque no Brasil ter muitos anos é falta de respeito".
No CD, ela retoma o visual "black power" e vai além do samba, canta "Haiti" (Caetano Veloso e Gilberto Gil) com uma batida pesada de rap e riscos do premiado DJ Cia. Arrasa cantando e acentua sua negritude em "A Carne", de Marcelo Yuca e Seu Jorge. Faz todo mundo se mexer com a dançante "Hoje é Dia de Festa", de Ben Jor, e vira angelical ao entoar "A Cigarra" (que fez em parceria com a atriz Letícia Sabatella).
"Estou rodeada de gente jovem, de pensamento jovem, meu namorado é jovem e sou uma eterna adolescente. Estou sempre querendo espaço. O disco saiu moderno e marca um belo momento da minha carreira porque me deu liberdade. Se cantar rap foi difícil? Não foi difícil porque eu sou favela e, para quem nasce na favela, nada é difícil", dispara.
Não deve ser mesmo. Elza tem nove filhos, viveu "o pão que o diabo amassou", conserva um belo corpo e uma voz como poucas, não quer parar e renega as seguidoras.
"Ter seguidora é fim de carreira, né não? Ainda tenho muito para fazer", diz e completa: "Conservo tudo isso malhando três horas por dia.Tenho uma academia. Me preocupo com os olhos, quero ser vista como uma boa comida".
Elza Soares lança 26º disco da carreira com gravadora independente
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Há mais de cinco anos sem gravar disco com inéditas, Elza Soares lança CD pela gravadora independente Maianga, que só será vendido em bancas de jornal.
"Dura na Queda", uma das faixas de "Do Cóccix ao Pescoço", foi um presente de Chico Buarque. A canção lhe chegou às mãos logo após a cantora ter despencado do palco e fraturado a coluna, em um show no Rio de Janeiro, em 1999. "A música é uma loucura e tem a minha cara", diz Elza.
O novo trabalho só vem provar o espírito jovem da dama de voz rouca, que não revela a idade de jeito nenhum "porque no Brasil ter muitos anos é falta de respeito".
No CD, ela retoma o visual "black power" e vai além do samba, canta "Haiti" (Caetano Veloso e Gilberto Gil) com uma batida pesada de rap e riscos do premiado DJ Cia. Arrasa cantando e acentua sua negritude em "A Carne", de Marcelo Yuca e Seu Jorge. Faz todo mundo se mexer com a dançante "Hoje é Dia de Festa", de Ben Jor, e vira angelical ao entoar "A Cigarra" (que fez em parceria com a atriz Letícia Sabatella).
"Estou rodeada de gente jovem, de pensamento jovem, meu namorado é jovem e sou uma eterna adolescente. Estou sempre querendo espaço. O disco saiu moderno e marca um belo momento da minha carreira porque me deu liberdade. Se cantar rap foi difícil? Não foi difícil porque eu sou favela e, para quem nasce na favela, nada é difícil", dispara.
Não deve ser mesmo. Elza tem nove filhos, viveu "o pão que o diabo amassou", conserva um belo corpo e uma voz como poucas, não quer parar e renega as seguidoras.
"Ter seguidora é fim de carreira, né não? Ainda tenho muito para fazer", diz e completa: "Conservo tudo isso malhando três horas por dia.Tenho uma academia. Me preocupo com os olhos, quero ser vista como uma boa comida".
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