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11/07/2002
-
19h41
FERNANDO CAMINATI
enviado especial às cidades históricas
Os festivais de inverno de Minas Gerais, que neste ano se multiplicaram e chegaram ao número de 57 em todo o Estado, são eventos multidisciplinares que reúnem manifestações artísticas de diversas áreas e têm um traço que os diferencia e caracteriza: a participação popular.
Mais do que uma série de shows de música e apresentações de teatro, os festivais mineiros oferecem uma gama enorme de oficinas e cursos-relâmpago para que os visitantes aprendam e pratiquem atividades culturais.
Assim, diferentemente de outros festivais, onde o turista só assiste às atividades, em Minas Gerais o visitante é quem faz o festival.
No início de tudo, em Ouro Preto, em 1967, o primeiro Festival Cultural de Inverno do Estado, criado por um grupo de professores da Escola de Belas Artes da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), era composto quase que exclusivamente por oficinas.
Foi à medida que o público aumentou que os organizadores passaram a programar musicais com nomes mais consagrados da MPB para as noites do festival. Assim, a cidade teria um programa noturno para divertir e reunir os estudantes que lá estivessem.
Organizados por universidades -o Uni-BH (Centro Universitário de Belo Horizonte) organiza o Festival de Mariana e a UFMG o de Diamantina, a Prefeitura de Ouro Preto assumiu pela primeira vez seu festival- os festivais mineiros apostaram na fórmula das oficinas para dar visualização à produção cultural universitária, além de serem incentivadores da prática de atividades culturais.
As oficinas abrem espaço tanto para os artistas, que exibem e difundem seu trabalho, quanto para os visitantes, que conhecem novas técnicas e desenvolvem suas habilidades. E guardam a tradição cultural e folclórica das cidades, impulsionando a produção de arte local.
Para se inscrever numa oficina, que são ministradas normalmente em escolas da cidade, basta comparecer ao local e pagar uma taxa -que varia de R$ 20 a R$ 60, em média- ou fazer reserva pela internet. Alguns cursos têm vagas limitadas.
Diversidade
Juntos, os três maiores festivais de inverno de Minas -de Ouro Preto, Mariana e Diamantina- programaram mais de 170 oficinas de diversas áreas para este ano.
Além dos tradicionais cursos de teatro, dança, cinema, vídeo, fotografia, literatura, pintura, desenho, música e escultura, os festivais têm este ano oficinas de atividades circenses, capoeira, esportes radicais e curso de filosofia.
Segundo a Secretaria de Turismo de Ouro Preto, 300 mil pessoas são esperadas em todas as atividades durante o mês do festival. Dessas, pelo menos metade deve participar das oficinas, que reservam parte de suas vagas à população local.
Fernando Caminati viajou a convite da CVC, da Vasp, da Secretaria de Turismo de Minas Gerais e da Prefeitura de Diamantina
Programação:
Ouro Preto
Mariana
Leia mais notícias sobre inverno
Oficinas e cursos são a marca dos festivais de inverno mineiros
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enviado especial às cidades históricas
Os festivais de inverno de Minas Gerais, que neste ano se multiplicaram e chegaram ao número de 57 em todo o Estado, são eventos multidisciplinares que reúnem manifestações artísticas de diversas áreas e têm um traço que os diferencia e caracteriza: a participação popular.
Mais do que uma série de shows de música e apresentações de teatro, os festivais mineiros oferecem uma gama enorme de oficinas e cursos-relâmpago para que os visitantes aprendam e pratiquem atividades culturais.
Assim, diferentemente de outros festivais, onde o turista só assiste às atividades, em Minas Gerais o visitante é quem faz o festival.
No início de tudo, em Ouro Preto, em 1967, o primeiro Festival Cultural de Inverno do Estado, criado por um grupo de professores da Escola de Belas Artes da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), era composto quase que exclusivamente por oficinas.
Foi à medida que o público aumentou que os organizadores passaram a programar musicais com nomes mais consagrados da MPB para as noites do festival. Assim, a cidade teria um programa noturno para divertir e reunir os estudantes que lá estivessem.
Organizados por universidades -o Uni-BH (Centro Universitário de Belo Horizonte) organiza o Festival de Mariana e a UFMG o de Diamantina, a Prefeitura de Ouro Preto assumiu pela primeira vez seu festival- os festivais mineiros apostaram na fórmula das oficinas para dar visualização à produção cultural universitária, além de serem incentivadores da prática de atividades culturais.
As oficinas abrem espaço tanto para os artistas, que exibem e difundem seu trabalho, quanto para os visitantes, que conhecem novas técnicas e desenvolvem suas habilidades. E guardam a tradição cultural e folclórica das cidades, impulsionando a produção de arte local.
Para se inscrever numa oficina, que são ministradas normalmente em escolas da cidade, basta comparecer ao local e pagar uma taxa -que varia de R$ 20 a R$ 60, em média- ou fazer reserva pela internet. Alguns cursos têm vagas limitadas.
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Juntos, os três maiores festivais de inverno de Minas -de Ouro Preto, Mariana e Diamantina- programaram mais de 170 oficinas de diversas áreas para este ano.
Além dos tradicionais cursos de teatro, dança, cinema, vídeo, fotografia, literatura, pintura, desenho, música e escultura, os festivais têm este ano oficinas de atividades circenses, capoeira, esportes radicais e curso de filosofia.
Segundo a Secretaria de Turismo de Ouro Preto, 300 mil pessoas são esperadas em todas as atividades durante o mês do festival. Dessas, pelo menos metade deve participar das oficinas, que reservam parte de suas vagas à população local.
Fernando Caminati viajou a convite da CVC, da Vasp, da Secretaria de Turismo de Minas Gerais e da Prefeitura de Diamantina
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