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01/08/2002 - 02h49

Para coreógrafo J.C Violla, sua carreira não é convencional

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da Folha de S.Paulo

Nascido na cidade paulista de Lins, Violla começou a estudar dança em São Paulo com a professora Maria Duschenes, a húngara que difundiu no Brasil o método de Rudolf von Laban. Influenciado por Duschenes, Violla passou a enfatizar o movimento natural em suas primeiras coreografias, que também eram concebidas a partir de improvisações.

Em 1975, quando participou como coreógrafo do espetáculo "Falso Brilhante", de Elis Regina, ele conheceu Naum Alves de Souza, com o qual inaugurou fértil parceria. Na época, a dança em São Paulo vivia um momento efervescente. No Balé da Cidade, Antonio Carlos Cardoso mudava o perfil acadêmico da companhia, adotando um repertório moderno. Na sala Galpão do teatro Ruth Escobar, bailarinos e coreógrafos tinham um espaço exclusivo, aberto para novas linguagens.

Outro ponto de encontro na cidade era o ateliê que Naum mantinha com seus alunos de artes plásticas e teatro, o Pod Minoga, que também tornou-se estúdio de ensaios para Violla. "Sempre busquei alternativas diversas e não me considero um bailarino com carreira convencional", diz Violla, que tornou-se um dos renovadores da cena paulistana ao conceber espetáculos como "Valsa para Vinte Veias", de 1980.

Depois remontado pelo Balé da Cidade de São Paulo, "Valsa..." foi originalmente produzido com um elenco de 20 alunos de Violla, os quais representavam a massa anônima e heterogênea das cidades. Nesse espetáculo, que estreou nos cultuados "porões" do teatro Ruth Escobar, os protagonistas abandonavam a grandiloqüência gestual para concentrar-se em sutilezas expressivas, que se estendiam à força do olhar.

Para os novos coreógrafos que agora trabalham com Violla, aquela época chegou como informação histórica. "Fomos nos conhecendo durante o processo criativo que acabamos de desenvolver", diz Jorge Garcia, o pernambucano de 30 anos que participa de "Doze Movimentos para um Homem Só".
 

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