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24/10/2002 - 19h26

Jane Duboc comemora 30 anos de carreira com CD e turnê

CARLA NASCIMENTO
da Folha Online

Ela coleciona passagens por festivais de música, parceria com nomes consagrados da MPB, tem 17 discos gravados e passagens por estilos musicais que vão da bossa nova ao rock. Com tudo isso Jane Duboc nunca foi campeã em vendas de discos, mas está certa da carreira que construiu. "Quando você faz um trabalho muito sólido, nunca mais ninguém esquece de você", ensina, do alto de seus 30 anos de carreira, que ela comemora com o lançamento do CD "Sweet Lady Jane", lançado recentemente pelo selo Jam Music.

Reprodução
A cantora Jane Duboc
O CD nasceu de uma conversa com o amigo Ivan Lins na mesa de um bar. O cantor e compositor lembrou de um trabalho de Jane com seu conterrâneo, o paraense Sebastião Tapajós, e outros músicos da terra natal. A idéia ficou engavetada por algum tempo até que um certo dia, cantarolando uma música, Paulo Amorim, marido da cantora e executivo da gravadora, sugeriu que ela gravasse bossa nova em um estilo cool jazz.

À bossa nova de acordes jazzísticos a cantora acrescentou o rock e ambos ganharam arranjos orquestrais.

A produção de "Sweet Lady Jane" tem arranjos assinados por Rob Mounsey (piano) e participação do brasileiro Romero Lubambo (violão, guitarra) e dos americanos Steve Rodby (contrabaixo), Randy Brecker (flugelhorn), Lou Marini (sax-tenor) e Lew Soloff (trompete).

Em princípio, o CD só seria lançado fora do Brasil, mas o próprio Ivan Lins insistiu para que o álbum saísse primeiro no país e tivesse músicas gravadas em inglês e português.

Para a composição do repertório do CD, que tem 12 faixas, a cantora foi buscar no fundo do baú a desconhecida "Prum Samba", de Egberto Gistmonti, composta em 1971, mas conta ainda com músicas de Ivan Lins e Celso Viáfora ("De Alma e Corpo"), Ivan Lins e Will Lee ("Evermore"), Tunai e Sérgio Natureza ("Blues Afins"), Tom Jobim ("Photograph"), Stevie Wonder ("If it's Magic"), Edu Lobo e Torquato Neto ("Pra Dizer Adeus") e Rodgers e Hammerstein ("It Might as Well Be Spring").

Sobre o título do CD, Jane diz que a idéia foi de Ivan Lins e que a inspiração vem de "Lady Jane", sucesso da banda inglesa Rolling Stones, que ganhou arranjos de orquestra no CD.

Para quem considera estranha a mistura da bossa e do jazz com o rock ela diz: "Você tem que fazer o que bate no coração, o que você gosta, sem julgamento ou análises intelectuais", diz.

Para divulgar o novo trabalho, Jane Duboc, que estava longe dos palcos há três anos, já agendou concertos em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. Na apresentação única que fará em São Paulo no dia 3 de novembro, na Sala São Paulo, a cantora será acompanhada no palco por 30 músicos da orquestra Jazz Sinfônica.

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