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12/12/2002
-
04h01
da Folha de S.Paulo
O contrabaixo ficou pequeno para o norte-americano Stanley Clarke, 51, que toca hoje no Credicard Hall, em show que faz parte do projeto Visa Sounds.
Reconhecido como o pai do baixo elétrico no jazz -e um exímio baixista acústico-, ele hoje passa mais tempo compondo trilhas para o cinema (mais de 40 filmes) e a TV (centenas de seriados).
"Quando apareci [começo dos anos 70", só pensava no baixo. Hoje me vejo mais como compositor", disse Clarke, por telefone, de sua casa em Malibu, Califórnia.
Clarke gerou uma miríade de seguidores, cujos nomes mais reluzentes hoje são Gerald Veasley e Wayman Tisdale. Este último jogou basquete pelo Phoenix Suns.
"Tisdale me procurou dizendo que queria trocar o basquete pelo baixo. Disse: "Você está maluco. Ganha milhões na NBA e vai virar músico?". Ele respondeu que, depois de me ouvir, não seria feliz fazendo outra coisa."
Clarke volta a privilegiar o baixo em seu novo CD, que deve sair em fevereiro. "Terá um lado romântico, outro com músicas de execução difícil, um solo de baixo e uma faixa que me enche de orgulho: aquela em que musiquei o poema "I Shall Not Be Moved", de Maya Angelou." O poema será lido pela apresentadora Oprah Winfrey.
O CD terá convidados como o rapper Q-Tip, o guitarrista Joe Satriani, o tecladista George Duke e o flautista Hubert Laws.
Para ajudar o baixista a mostrar "coisas velhas como "School Days" e "Goodbye Pork Pie Hat'" e faixas do próximo CD, sobem ao palco Nick Smith e Deron Johnson (teclados), Armand Sabal-Lecco (baixo) e Gerry Brown (bateria).
STANLEY CLARKE
Quando: hoje, às 21h30
Onde: Credicard Hall (av. das Nações Unidas, 17.955, SP, tel. 0/xx/11/ 6846-6000)
Quanto: de R$ 30 a R$ 150
Norte-americano Stanley Clarke toca "coisas velhas" e faixas inéditas
EDSON FRANCOda Folha de S.Paulo
O contrabaixo ficou pequeno para o norte-americano Stanley Clarke, 51, que toca hoje no Credicard Hall, em show que faz parte do projeto Visa Sounds.
Reconhecido como o pai do baixo elétrico no jazz -e um exímio baixista acústico-, ele hoje passa mais tempo compondo trilhas para o cinema (mais de 40 filmes) e a TV (centenas de seriados).
"Quando apareci [começo dos anos 70", só pensava no baixo. Hoje me vejo mais como compositor", disse Clarke, por telefone, de sua casa em Malibu, Califórnia.
Clarke gerou uma miríade de seguidores, cujos nomes mais reluzentes hoje são Gerald Veasley e Wayman Tisdale. Este último jogou basquete pelo Phoenix Suns.
"Tisdale me procurou dizendo que queria trocar o basquete pelo baixo. Disse: "Você está maluco. Ganha milhões na NBA e vai virar músico?". Ele respondeu que, depois de me ouvir, não seria feliz fazendo outra coisa."
Clarke volta a privilegiar o baixo em seu novo CD, que deve sair em fevereiro. "Terá um lado romântico, outro com músicas de execução difícil, um solo de baixo e uma faixa que me enche de orgulho: aquela em que musiquei o poema "I Shall Not Be Moved", de Maya Angelou." O poema será lido pela apresentadora Oprah Winfrey.
O CD terá convidados como o rapper Q-Tip, o guitarrista Joe Satriani, o tecladista George Duke e o flautista Hubert Laws.
Para ajudar o baixista a mostrar "coisas velhas como "School Days" e "Goodbye Pork Pie Hat'" e faixas do próximo CD, sobem ao palco Nick Smith e Deron Johnson (teclados), Armand Sabal-Lecco (baixo) e Gerry Brown (bateria).
STANLEY CLARKE
Quando: hoje, às 21h30
Onde: Credicard Hall (av. das Nações Unidas, 17.955, SP, tel. 0/xx/11/ 6846-6000)
Quanto: de R$ 30 a R$ 150
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