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30/01/2003
-
16h47
Causou, no mínimo, uma sensação de estranhamento o desfile do paranaense Jefferson Kulig, que estréia na São Paulo Fashion Week.
Com uma coleção altamente conceitual, calcada em fenômenos químicos e físicos, o estilista levou à passarela híbridos de calça, bermuda, vestido, saia e blusa.
O paradoxo estava na grande quantidade de fendas em contraponto ao volume dos tecidos. Nada era linear.
Com um look asséptico, quase hospitalar, as modelos desfilaram vestidos recortados, casacos longos, com várias fendas laterais, com calça curta, bermudas com excesso de tecido funcionando como cinto, macaquinhos com uma extensão estilo avental etc.
Entre as cores, predominaram azul, cinza, preto, branco, vermelho e tons ocres. Na coleção, elas ganharam nome de elementos químicos, como brometo de chumbo, sulfeto de magnésio e cloreto de estanho. Já os tecidos abarcaram cetim, musseline, shantung e borracha.
No ápice do conceitual, três modelos entraram com vestidos ligados entre sim, por tecidos na frente e nas costas, em fila indiana. Logo depois, duas modelos, no melhor estilo "irmãs siamesas", apareceram com vestidos ligados pela lateral por escamas metalizadas.
O estilista batizou essas peças de "vestidos-ligações", assim como deu outros nomes químicos para as roupas: "minissaias equivalentes", "casacos com densidade absoluta" e "calças isótopas".
Tecidos metalizados se destacaram em meio à coleção, em forma de saias e bermudas. Destaque ainda para as camisetas brancas com símbolos de elementos da tabela periódica.
Para finalizar, vestidos com sobreposições de tecidos, na frente e atrás da saia, formando um imenso drapeado. Como efeito, bolinhas brancas caindo de dentro da peça.
Kulig estréia na São Paulo Fashio Week com uma visão muito particular da moda.
Especial
Confira o que acontece na SP Fashion Week
Jefferson Kulig leva elementos químicos para a passarela da SPFW
da Folha OnlineCausou, no mínimo, uma sensação de estranhamento o desfile do paranaense Jefferson Kulig, que estréia na São Paulo Fashion Week.
Reuters |
Modelo da coleção de Jefferson Kulig, exibido na SPFW |
O paradoxo estava na grande quantidade de fendas em contraponto ao volume dos tecidos. Nada era linear.
Com um look asséptico, quase hospitalar, as modelos desfilaram vestidos recortados, casacos longos, com várias fendas laterais, com calça curta, bermudas com excesso de tecido funcionando como cinto, macaquinhos com uma extensão estilo avental etc.
Entre as cores, predominaram azul, cinza, preto, branco, vermelho e tons ocres. Na coleção, elas ganharam nome de elementos químicos, como brometo de chumbo, sulfeto de magnésio e cloreto de estanho. Já os tecidos abarcaram cetim, musseline, shantung e borracha.
No ápice do conceitual, três modelos entraram com vestidos ligados entre sim, por tecidos na frente e nas costas, em fila indiana. Logo depois, duas modelos, no melhor estilo "irmãs siamesas", apareceram com vestidos ligados pela lateral por escamas metalizadas.
O estilista batizou essas peças de "vestidos-ligações", assim como deu outros nomes químicos para as roupas: "minissaias equivalentes", "casacos com densidade absoluta" e "calças isótopas".
Tecidos metalizados se destacaram em meio à coleção, em forma de saias e bermudas. Destaque ainda para as camisetas brancas com símbolos de elementos da tabela periódica.
Para finalizar, vestidos com sobreposições de tecidos, na frente e atrás da saia, formando um imenso drapeado. Como efeito, bolinhas brancas caindo de dentro da peça.
Kulig estréia na São Paulo Fashio Week com uma visão muito particular da moda.
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