Publicidade
Publicidade
23/03/2003
-
18h31
da Folha de S. Paulo, em Curitiba
O contraste entre o vermelho e o branco na composição do espetáculo "Micro-Revolução de Um Ser Gritante", em cartaz na sala Kazuo Ohno, no 12º Festival de Teatro de Curitiba, é o leitmotiv que evidencia, para o espectador, o emaranhado de situações propostas por Silvana Abreu, em busca do seu Teatro Essencial, termo cunhado por Denise Stoklos para designar uma forma de expressão pautada na "presença viva do ator".
A partir do micro-universo de uma personagem aparentemente indefinida, a atriz estrutura o espetáculo com uma sucessão de situações de tensão entre o que se é e o que se deseja ser.
A compositora da peça (texto, direção e atuação) desdobra-se em nos incluir no seu mundo de pequenos espasmos: uma espécie de duelo permanente entre as escolhas certas e os equívocos que cometemos dia a dia.
O trabalho resulta num espetáculo bem acabado, com uma dramaturgia concisa, desenhada sob medida (em alguns momentos soa autobiográfica) e marcada pelos momentos de tensão e relaxamento, acentuados pela interpretação tecnicamente bem resolvida e pelo uso correto dos princípios do teatro essencial.
Baseado na obra de Clarice Lispector, o espetáculo tem 50 minutos e será apresentado ainda nos dias 24 (18h), 25 (15h), 26 (21h), 27 (24h), 28 (12h), 29 (15h) e 30 (18h).
Avaliação:
Especial
Confira o que acontece no Festival de Teatro de Curitiba
Bem acabado, "Micro-Revolução" busca o Teatro Essencial
BETO LANZAda Folha de S. Paulo, em Curitiba
O contraste entre o vermelho e o branco na composição do espetáculo "Micro-Revolução de Um Ser Gritante", em cartaz na sala Kazuo Ohno, no 12º Festival de Teatro de Curitiba, é o leitmotiv que evidencia, para o espectador, o emaranhado de situações propostas por Silvana Abreu, em busca do seu Teatro Essencial, termo cunhado por Denise Stoklos para designar uma forma de expressão pautada na "presença viva do ator".
A partir do micro-universo de uma personagem aparentemente indefinida, a atriz estrutura o espetáculo com uma sucessão de situações de tensão entre o que se é e o que se deseja ser.
A compositora da peça (texto, direção e atuação) desdobra-se em nos incluir no seu mundo de pequenos espasmos: uma espécie de duelo permanente entre as escolhas certas e os equívocos que cometemos dia a dia.
O trabalho resulta num espetáculo bem acabado, com uma dramaturgia concisa, desenhada sob medida (em alguns momentos soa autobiográfica) e marcada pelos momentos de tensão e relaxamento, acentuados pela interpretação tecnicamente bem resolvida e pelo uso correto dos princípios do teatro essencial.
Baseado na obra de Clarice Lispector, o espetáculo tem 50 minutos e será apresentado ainda nos dias 24 (18h), 25 (15h), 26 (21h), 27 (24h), 28 (12h), 29 (15h) e 30 (18h).
Avaliação:
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alice Braga produzirá nova série brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Filósofo e crítico literário Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta à marca
+ Comentadas
- Além de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ EnviadasÍndice