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22/03/2003
-
17h54
da Folha de S.Paulo, em Curitiba
O espetáculo "Interior", do grupo paulistano Tusp, é uma peça sem compromisso com a verossimilhança. A montagem é o resultado de uma pesquisa dos componentes do grupo, com o intento de "olhar pra dentro" e para o contexto onde foram criados.
O resultado é ao mesmo tempo óbvio e surpreendente: somos iguais de alguma maneira e na mesma proporção somos cruelmente díspares.
"Interior" põe 13 atores no palco evocando seus passados e suas origens para se afirmarem no presente. A banda toca músicas de Rita Lee, Secos e Molhados e Zé Rodrix.
Para que o espetáculo fugisse da auto-comiseração (destino quase certo deste tipo de peça), o diretor Abílio Tavares, inteligentemente, utiliza recursos simples e eficientes para a encenação, focando a composição no elemento terra e contando com o brilhante suporte da música acústica dirigida por Pedro Paulo Bogossian.
As interpretações são uniformemente boas. Os atores ora formam quadros, quase objetos em cena, ora são efetivamente sujeitos da ação, representam a si mesmos e, por conta disso, dão a impressão de que estão vivendo em cena e não representando personagens. Este talvez seja o maior mérito da peça.
A peça, com Alexandre Lima, Carolina Lages e Cristiane de Jesus, será reapresentada neste domingo (23, às 18h) e na segunda (24, às 15h) no Teatro José Maria Santos, em Curitiba.
Avaliação:
Especial
Confira o que acontece no Festival de Teatro de Curitiba
"Interior" troca teatro pela vida
BETO LANZAda Folha de S.Paulo, em Curitiba
O espetáculo "Interior", do grupo paulistano Tusp, é uma peça sem compromisso com a verossimilhança. A montagem é o resultado de uma pesquisa dos componentes do grupo, com o intento de "olhar pra dentro" e para o contexto onde foram criados.
O resultado é ao mesmo tempo óbvio e surpreendente: somos iguais de alguma maneira e na mesma proporção somos cruelmente díspares.
"Interior" põe 13 atores no palco evocando seus passados e suas origens para se afirmarem no presente. A banda toca músicas de Rita Lee, Secos e Molhados e Zé Rodrix.
Para que o espetáculo fugisse da auto-comiseração (destino quase certo deste tipo de peça), o diretor Abílio Tavares, inteligentemente, utiliza recursos simples e eficientes para a encenação, focando a composição no elemento terra e contando com o brilhante suporte da música acústica dirigida por Pedro Paulo Bogossian.
As interpretações são uniformemente boas. Os atores ora formam quadros, quase objetos em cena, ora são efetivamente sujeitos da ação, representam a si mesmos e, por conta disso, dão a impressão de que estão vivendo em cena e não representando personagens. Este talvez seja o maior mérito da peça.
A peça, com Alexandre Lima, Carolina Lages e Cristiane de Jesus, será reapresentada neste domingo (23, às 18h) e na segunda (24, às 15h) no Teatro José Maria Santos, em Curitiba.
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