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28/04/2003 - 13h39

Derrotada em seu Estado, mineira é eleita Miss Brasil por Tocantins

AURELIANO BIANCARELLI
da Folha de S.Paulo

"Foi Deus que quis assim." A miss Tocantins Gislaine Ferreira, 19, olhos verdes, "1m73 de altura, 90 de busto, 62 de cintura e 90 de quadril", eleita miss Brasil na noite do sábado, na verdade é mineira de Patos de Minas e estuda em Belo Horizonte.

Frâncio de Hollanda/F. Imagem
A Miss Brasil, Gislaine Ferreira,
recebe a coroa da miss 2002
"Nada é por acaso. Eu rezava todas as manhãs. Se fui a escolhida, é porque Deus é fiel e honra seus servos", ela revelou depois, em entrevista. Ferreira ficou em segundo lugar no miss Minas Gerais em março, "mas ninguém se conformou". "Como Tocantins não tinha representante, me convidaram." A família de Gislaine tem fazendas e parentes naquele Estado.

O público que viu o concurso no Via Funchal, em São Paulo, e os telespectadores da Rede Bandeirantes, que patrocinou o evento, não souberam disso.

Estudante de jornalismo, a nova miss Brasil conquistou o público quando disse que a violência deve ser combatida dando oportunidade às pessoas.

Luzes azuis, jurados de peso, os nomes de destaque da Bandeirantes e "muito glamour". Com essa fórmula, a emissora se propôs a resgatar o brilho de um concurso que no próximo ano completa a 50ª edição.

O âncora Marcos Hummel citou Dostoiévski para dizer que a "coisa mais difícil de julgar é a beleza". E o público foi informado de que as medidas das moças "foram cientificamente tomadas pelo médico do concurso".

As candidatas desfilaram com jóias verdadeiras. Somavam US$ 1,3 milhão, US$ 35 mil só na coroa da eleita, emprestadas pela Associação de Joalheiros de São Paulo e pelo Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos. Nos camarins, seguranças vigiavam essa fortuna, mas nem o público nem os telespectadores ficaram sabendo disso.

 

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