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30/04/2003
-
09h35
A polêmica participação da cantora Kelly Key na campanha de prevenção à Aids do Ministério da Saúde, veiculada no Carnaval deste ano, parece ter empolgado a cantora. Ela disse que não pretende se engajar em campanhas de cunho político, já que, em sua opinião, adolescente não gosta do assunto, mas que gostaria de colaborar para o "Fome Zero" com uma música.
Agora, a cantora quer investir em campanhas do tipo, e disse que tem uma música para o "Fome Zero", programa do governo federal para combater a fome no país.
Kelly Key foi criticada por ONGs e ativistas da doença na campanha cujo slogan era "Sexo sem camisinha? Só olha e baba baby".
"Não recebi convite, mas, se eu for convidada, vou aceitar. Eu tenho uma música maravilhosa para a campanha da fome. Tenho música preparada para tudo", afirmou à Folha Online.
Política
A cantora disse que não participaria de nenhuma outra campanha, a não ser contra a Aids e a fome, porque seu público são os adolescentes e as crianças. "No contexto brasileiro há várias coisas a serem discutidas e revistas. Só que para o meu público é só essa coisa da camisinha e a campanha contra a fome", disse. "No momento, adolescente não gosta de política."
Questionada sobre sua posição em relação ao atual governo brasileiro, a cantora disse não ser "a pessoa mais indicada para falar sobre o assunto".
"Meu papo é com os jovens, de felicidade, de relacionamento. Não estou aqui para falar de política. Eu tenho meus ideais, mas não gosto de expô-los porque tudo o que a gente fala é usado contra nós. De hoje em diante, vou parar de falar de coisas pessoais."
Aids
O convite feito pelo Ministério da Saúde a Kelly Key para protagonizar a campanha de prevenção à Aids do Carnaval 2003 gerou uma série de críticas do fórum de organizações não-governamentais ligadas ao combate à doença.
Na época, o ministério afirmou que a intenção era aproveitar a popularidade da cantora para estimular uma mudança de comportamento entre os jovens. As ONGs, no entanto, alegaram que a campanha explorava a figura da mulher como objeto e que a imagem de Kelly Key era contraditória à luta pela prevenção da Aids.
A cantora disse ter sido surpreendida pela reação das ONGs, mas que, mesmo assim, a campanha foi um sucesso.
"Foi um preconceito. Eles [ONGs] brigam tanto contra o preconceito sofrido pelas pessoas com Aids e têm preconceito com uma pessoa que está querendo ajudar. Foi um sucesso, mais ainda devido à polêmica gerada pelas ONGs. Eles ajudaram pra caramba", disse.
Leia mais
Letras do novo CD de Kelly Key devem levar a novas polêmicas
Para Kelly Key, adolescente não gosta de política
da Folha OnlineA polêmica participação da cantora Kelly Key na campanha de prevenção à Aids do Ministério da Saúde, veiculada no Carnaval deste ano, parece ter empolgado a cantora. Ela disse que não pretende se engajar em campanhas de cunho político, já que, em sua opinião, adolescente não gosta do assunto, mas que gostaria de colaborar para o "Fome Zero" com uma música.
Agora, a cantora quer investir em campanhas do tipo, e disse que tem uma música para o "Fome Zero", programa do governo federal para combater a fome no país.
Kelly Key foi criticada por ONGs e ativistas da doença na campanha cujo slogan era "Sexo sem camisinha? Só olha e baba baby".
"Não recebi convite, mas, se eu for convidada, vou aceitar. Eu tenho uma música maravilhosa para a campanha da fome. Tenho música preparada para tudo", afirmou à Folha Online.
Política
A cantora disse que não participaria de nenhuma outra campanha, a não ser contra a Aids e a fome, porque seu público são os adolescentes e as crianças. "No contexto brasileiro há várias coisas a serem discutidas e revistas. Só que para o meu público é só essa coisa da camisinha e a campanha contra a fome", disse. "No momento, adolescente não gosta de política."
Questionada sobre sua posição em relação ao atual governo brasileiro, a cantora disse não ser "a pessoa mais indicada para falar sobre o assunto".
"Meu papo é com os jovens, de felicidade, de relacionamento. Não estou aqui para falar de política. Eu tenho meus ideais, mas não gosto de expô-los porque tudo o que a gente fala é usado contra nós. De hoje em diante, vou parar de falar de coisas pessoais."
Aids
O convite feito pelo Ministério da Saúde a Kelly Key para protagonizar a campanha de prevenção à Aids do Carnaval 2003 gerou uma série de críticas do fórum de organizações não-governamentais ligadas ao combate à doença.
Na época, o ministério afirmou que a intenção era aproveitar a popularidade da cantora para estimular uma mudança de comportamento entre os jovens. As ONGs, no entanto, alegaram que a campanha explorava a figura da mulher como objeto e que a imagem de Kelly Key era contraditória à luta pela prevenção da Aids.
A cantora disse ter sido surpreendida pela reação das ONGs, mas que, mesmo assim, a campanha foi um sucesso.
"Foi um preconceito. Eles [ONGs] brigam tanto contra o preconceito sofrido pelas pessoas com Aids e têm preconceito com uma pessoa que está querendo ajudar. Foi um sucesso, mais ainda devido à polêmica gerada pelas ONGs. Eles ajudaram pra caramba", disse.
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