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02/05/2003 - 18h59

Lombardi volta à novela das sete da Globo com política e comédia

da Folha Online

Estréia na próxima segunda-feira, dia 5, a novela "Kubanacan", de Carlos Lombardi. Sob a direção de núcleo de Wolf Maya, a trama vai substituir "O Beijo do Vampiro", que termina nesta sexta-feira.

A nova novela marca a terceira parceria de Lombardi com Maya. A dupla assinou a novela "Uga-Uga" e a minissérie "O Quinto dos Infernos", ambas pela Globo.

Pelos trabalhos anteriores da dupla, o público já sabe o que esperar da nova novela das sete. A começar pela escalação do elenco - semelhante ao das duas produções anteriores, com Daniele Winits e Marcos Pasquim - o humor e as situações absurdas devem ser a tônica desta trama, além do destaque à sensualidade dos personagens.

A história se passa nos anos 50, na fictícia Kubanacan, ilha tropical localizada na América Central, no mar do Caribe, onde a língua oficial é o espanhol e as bananas são o principal produto de exportação (todos os outros produtos consumidos pela população são importados).

Apesar das semelhanças, Lombardi nega que esteja fazendo uma referência a Cuba ou ao Brasil, especificamente. Segundo o autor, a novela traz elementos de "qualquer republiqueta de terceiro mundo".

O fictício país mostrará problemas como corrupção, empreguismo e inchaço da máquina pública. Apesar disso, o autor diz que a novela não terá um discurso social. "Toda comédia é social, no sentido de que toda comédia faz crítica de costumes e é parte inerente deste tipo de postura a crítica aos valores de uma sociedade... O problema é que a comédia não faz discurso", diz.

Segundo o autor, sua fonte de inspiração para criar "Kubanacan" foi Cassiano Gabus Mendes e sua novela "Que Rei Sou Eu?", de 1989, que também fazia uma crítica social ao país, mas era ambientada na Idade Média.

Trama

Kubanacan tem constantes problemas com a ilha vizinha, La Platina, que é grande produtora de carne bovina. Uma nação está sempre acusando a outra de boicotes, de infiltrar espiões e de problemas de qualquer natureza. Seus respectivos ditadores aproveitam essa rivalidade histórica para decretar guerra toda vez que têm um problema interno que não sabem como resolver. Ou seja, a briga entre os dois países é muito conveniente para ambos.

Duas cidades, também fictícias, servem de cenário para a novela. Uma delas é Santiago, onde fica a aldeia de pescadores e por onde circulam Esteban (Marcos Pasquim), Jesus (Roger Goubeth), Ramon (Gero Pestalozzi) e suas mulheres Marisol (Danielle Winits), Dulcinéia (Erika Evantini) e Dalila (Talma de Freitas). A cidade é pobre e grande parte de seus moradores sonha em se mudar de lá em busca de uma vida melhor.

É na capital La Bendita que está a Casa Amarilla, o Palácio do Governo Kubanaquense, onde moram o presidente Carlos Camacho (Humberto Martins), a primeira dama Dona Mercedes (Betty Lago) e seus filhos Carlito (Iran Malfitano), Guillermo Montenegro (Daniel Del Sarto) e Mercedita (Tatyane Fontinhas Goulart).

Do outro lado da cidade fica o cortiço, a área menos favorecida da capital. Dona Dolores (Nair Belo) e suas filhas Rubi (Carolina Ferraz) e Lola (Adriana Esteves) são algumas das moradoras do cortiço.

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