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05/05/2003 - 10h56

Saiba mais sobre Waly Salomão

da Folha Online
da Folha de S.Paulo

Waly Salomão, poeta e secretário nacional do Livro e Leitura, nasceu em 3 de setembro de 1943, em Jequié (BA), e notabilizou-se por escrever letras para músicas gravadas por Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Maria Bethânia, Cazuza, Lulu Santos e João Bosco, entre outros.

Participou do movimento cultural Tropicália, na década de 60, protagonizado por Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé, Torquato Neto, Jards Macalé, Gal Costa e Maria Bethânia. A Tropicália misturava temáticas e termos americanos aos utilizados pela popular Bossa Nova, sofrendo crítica na época.

Casado e pai de dois filhos, é autor dos livros foram "Lábia" (1998), "Tarifa do Embarque" (2000) e "O Mel do Melhor" (2001). Salomão lançou obras como "Alegria, Alegria" (primeiro livro de Caetano Veloso). Escreveu também "Gigolô de Bibelôs", 'Surrupiador de Souvenirs", "Algaravias" e "Lábia".

Seu primeiro livro de poemas foi lançado em 1971, "Me Segura que Eu Vou Dar um Troço", com textos escritos na prisão, paginados e diagramados pelo artista plástico Hélio Oiticica, seu amigo e sobre quem escreveu a biografia "Qual É o Parangolé".

Tornou-se figura importante para os tropicalistas, mesmo atuando mais nos bastidores. Dirigiu o show "Fatal" (1971), em que Gal cantava músicas como "Mal Secreto" e "Vapor Barato", de sua autoria em conjunto com Jards Macalé.

Maria Bethânia também aderiu à poesia de Salomão, gravando em 1972 "Anjo Exterminado", outra da parceria com Macalé. Em 1976, o poeta compôs "Tarasca Guidon" para os Doces Bárbaros (que reunia Caetano, Gil, Gal e Bethânia).

A parceria Salomão-Caetano rendeu sucessos de Bethânia como "A Voz de uma Pessoa Vitoriosa" (1978), "Mel" (1979), "Talismã" (1980), "Alteza" (1981), "Da Gema" (1984) e "Olho d'Água" (1992).

Nos anos 80, aproximou-se da nova geração do rock nacional, como composições com Lulu Santos. Entre elas, "Assaltaram a Gramática", que os Paralamas do Sucesso gravaram em 1984. Na vanguarda paulistana, compôs "Zé Pelintra" (1988), com Itamar Assumpção.

Seus últimos trabalhos com MPB foram de parceria com cantoras da geração da décade de 90. Compôs com Adriana Calcanhotto "A Fábrica do Poema" (1994) e "Pista de Dança" (1998) e produziu para Cássia Eller o disco e o show "Veneno Antimonotonia" (1997), dedicado à obra de Cazuza.

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