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05/05/2003 - 11h14

Waly Salomão foi peça-chave na Tropicália

da Folha Online

O poeta Waly Salomão, que também fazia as vezes de ator, letrista, produtor cultural e diretor artístico, foi uma das peças chaves do movimento tropicalista, mesmo sem se identificar tal como e assumir a posição.

Nascido em 1944 em Jequié, interior da Bahia, Salomão é filho de pai sírio e mãe baiana.

Nos anos 60, esteve próximo de artistas como Gal Costa, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Jards Macalé e Torquato Neto.

Salomão é co-autor de músicas como "Mel" e "Talismã", ambas em parceria com Caetano e que viraram título dos discos de Maria Bethânia de 1979 e 80, respectivamente; "Anjo Exterminado"; "Mal Secreto" (com Jards Macalé); "Assaltaram a Gramática" (com Lulu Santos); "Balada de um Vagabundo" (com Roberto Frejat); "Pista de Dança" (com Adriana Calcanhotto); e "Vapor Barato" (com Jards Macalé).

O espetáculo "Fa-tal", marco na carreira de Gal Costa, foi dirigido por Waly Salomão.

Salomão lançou seu primeiro livro de poemas em 1971. Ele se chamava "Me Segura que eu Vou Dar um Troço" e tinha textos escritos durante uma temporada passada na prisão, paginados e diagramados pelo artista plástico Hélio Oiticica, amigo de Salomão e de quem escreveu a biografia, "Qual É o Parangolé".

Entre seus livros estão "Gigolô de Bibelôs", "Surrupiador de Souvenirs", "Algaravias", "Lábia" e "Tarifa de Embarque", lançado em 2000.

No ano passado, participou do filme "Gregório de Mattos", da cineasta Ana Carolina, onde vivia o poeta baiano ao lado de Marília Gabriela e Ruth Escobar.

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