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14/09/2007 - 09h41

Criador de farsa sobre Howard Hughes ganha filme com Richard Gere

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RICARDO CALIL
do Guia da Folha

Nos anos 70, o escritor Clifford Irving provocou escândalo nos Estados Unidos ao criar uma falsa autobiografia do excêntrico milionário Howard Hughes. Ele foi execrado publicamente por todos, menos por Orson Welles --que o transformou em um dos personagens centrais de "Verdades e Mentiras" (1974), seu documentário sobre fraudes e falsificações.

A fantástica trajetória de Irving é retomada agora em "O Vigarista do Ano", de Lasse Hallström ("Regras da Vida" e "Chocolate"). O filme mostra em detalhes como o escritor (muito bem defendido por Richard Gere) armou sua sofisticada fraude: primeiro, em um ato de desespero, ele inventou ter sido convidado por Hughes para colher seu depoimento; depois, enganou editores e jornalistas, o público e o governo americanos; por fim, embarcou em uma espécie de alucinação em que assumiu a personalidade de Hughes.

A tese do longa é parecida com a de "Verdades e Mentiras": a boa fraude também pode ser uma forma de arte. Mas seu diretor não é Welles. Portanto, não se deve esperar um estudo refinado sobre os limites entre realidade e delírio, mas, sim, uma história saborosa contada com a competência e a ausência de risco que marcam a carreira americana do sueco Hallström.

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