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12/05/2003
-
15h57
Editor de entretenimento da Folha Online
Depois de um mestrado em efeitos especiais para cinema no AFI (American Film Institute), o brasileiro Eduardo Gurman, 29, foi contratado temporariamente para trabalhar na empresa de animação que fez algumas cenas para o chamado ano Matrix, que compreende o lançamento de dois filmes para cinema, nove curtas em DVD e jogos de videogame em 3D.
Ele se formou em desenho industrial e em propaganda em 1998 no Brasil. Um ano depois, foi para Los Angeles, onde fez o mestrado, e, quando se formou, foi parar no Spectrum Studios, onde tinha um amigo que estagiava na técnica "motion capture", utilizada na sequência de "Matrix".
Pouco tempo depois de sua entrada, o estúdio foi contratado pelo Manex, outro estúdio de animação de Los Angeles, para fazer parte do trabalho. Eram 25 funcionários, no início, e outros dez foram contratados, todos silenciados por um contrato de cerca de US$ 100 milhões dados à computação gráfica no projeto da Warner Bros..
"Tudo o que foi capturado servirá para os dois filmes, videogames e para a série de curtas de animes 'Animatrix'", disse o designer.
Segundo Gurman, eles não tinha acesso ao roteiro do filme, mas trabalhou diretamente com os Wachowski, diretores do thriller. "Eu era responsável por vestir os dublês e atores, colocava as marcas da "motion capture" neles. Não conseguia tudo num dia só. De manhã os vestia, depois fazia pré-visualização de cenas para os diretores. Linkava os pontos, montava, eles olhavam e achavam que ia funcionar, sempre otimistas. Eles são perfeccionistas", afirmou.
Atualmente, a Spectrum não existe mais. Foi comprada pela Manex. Em janeiro de 2002, Gurman voltou ao Brasil e abriu a produtora Sync Produção Digital, que faz efeitos especiais, composição, aberturas de TV, animação em geral, vídeo institucional e autoração de DVD, entre outros serviços na área, e dá aulas de computação gráfica, desenho animado e teoria de cinema no Mackenzie, em São Paulo.
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Brasileiro trabalhou com os irmãos Wachowski para fazer "Matrix"
MARCELO BARTOLOMEIEditor de entretenimento da Folha Online
Depois de um mestrado em efeitos especiais para cinema no AFI (American Film Institute), o brasileiro Eduardo Gurman, 29, foi contratado temporariamente para trabalhar na empresa de animação que fez algumas cenas para o chamado ano Matrix, que compreende o lançamento de dois filmes para cinema, nove curtas em DVD e jogos de videogame em 3D.
Arquivo pessoal |
O designer Eduardo Gurman |
Pouco tempo depois de sua entrada, o estúdio foi contratado pelo Manex, outro estúdio de animação de Los Angeles, para fazer parte do trabalho. Eram 25 funcionários, no início, e outros dez foram contratados, todos silenciados por um contrato de cerca de US$ 100 milhões dados à computação gráfica no projeto da Warner Bros..
"Tudo o que foi capturado servirá para os dois filmes, videogames e para a série de curtas de animes 'Animatrix'", disse o designer.
Segundo Gurman, eles não tinha acesso ao roteiro do filme, mas trabalhou diretamente com os Wachowski, diretores do thriller. "Eu era responsável por vestir os dublês e atores, colocava as marcas da "motion capture" neles. Não conseguia tudo num dia só. De manhã os vestia, depois fazia pré-visualização de cenas para os diretores. Linkava os pontos, montava, eles olhavam e achavam que ia funcionar, sempre otimistas. Eles são perfeccionistas", afirmou.
Atualmente, a Spectrum não existe mais. Foi comprada pela Manex. Em janeiro de 2002, Gurman voltou ao Brasil e abriu a produtora Sync Produção Digital, que faz efeitos especiais, composição, aberturas de TV, animação em geral, vídeo institucional e autoração de DVD, entre outros serviços na área, e dá aulas de computação gráfica, desenho animado e teoria de cinema no Mackenzie, em São Paulo.
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