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18/09/2007 - 11h34

Último testamento de Luciano Pavarotti divide sua família

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da France Presse, em Roma

O último testamento elaborado pelo tenor italiano Luciano Pavarotti, que morreu neste mês, priva as três filhas do primeiro casamento do artista de parte importante da herança. A decisão está provocando uma grande divisão na família.

Segundo a imprensa italiana, o testamento, redigido no dia 29 de julho, foi aberto na segunda-feira a pedido dos advogados de sua segunda esposa, Nicoletta Mantovani.

Matteo Bazzi/Efe
Luciano Pavarotti e sua mulher, a ex-secretária Nicoletta Mantovani, 35 anos mais jovem
Luciano Pavarotti e sua mulher, a ex-secretária Nicoletta Mantovani, 35 anos mais jovem

Enquanto no primeiro testamento, elaborado em 13 de junho, o tenor determinava a distribuição eqüitativa de seus bens entre as três filhas do primeiro matrimônio, a segunda esposa e sua pequena filha de quatro anos, no segundo introduz uma cláusula sobre o importante patrimônio imobiliário que possui em Nova York.

Neste último, Pavarotti designa Mantovani, 30 anos mais jovem que ele, como a única herdeira dos três apartamentos que possui na elegante zona do Central Park, assim como da coleção de obras de arte que deixou na Itália e nos Estados Unidos e que inclui, entre outros, quadros de Matisse.

A imprensa calcula que este patrimônio tem um valor de quase 15 milhões de euros e que foi criado um "trust", uma fórmula jurídica usada nos Estados Unidos para regulamentar as sucessões, para evitar que seja dividido com as três filhas do primeiro casamento: Lorenza, Cristina e Giuliana Pavarotti.

O cantor foi diagnosticado em meados de 2006 com câncer de pâncreas e faleceu no último dia 6, aos 71 anos de idade.

 

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