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21/05/2003
-
04h43
da Folha de S.Paulo, em Cannes
Com boa parte dos diálogos em português e pontuado pela canção popular "Teresinha de Jesus", estreou ontem no festival o concorrente francês "Tiresia", de Bertrand Bonello.
Tiresia é o nome do personagem principal, um travesti brasileiro (interpretado por Clara Choveaux/Thiago Teles) que vive ilegalmente em Paris, onde se prostitui. É também um personagem homônimo na mitologia grega, que adquire dons premonitórios depois de passar por uma transformação de natureza sexual.
Nessa livre adaptação de Bonello, 34 ("O Pornógrafo"), Tiresia é sequestrada por um cliente (que se revelará padre).
No cativeiro, sem fazer uso de hormônios, o corpo de Tiresia se masculiniza. O sequestrador fura seus olhos e a abandona num parque. Tiresia é socorrida por uma moça, com quem passa a morar. Cega e novamente com o corpo de um homem, desenvolve a capacidade de adivinhar o futuro de estranhos.
Muitos diálogos entre travestis brasileiros e até uma bandeira do Brasil surgem nesse terceiro longa-metragem de Bonello. A música continua sendo elemento predominante no cinema do diretor, que é também pianista clássico.
Especial
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Filme francês falado em português estréia em Cannes
SILVANA ARANTESda Folha de S.Paulo, em Cannes
Com boa parte dos diálogos em português e pontuado pela canção popular "Teresinha de Jesus", estreou ontem no festival o concorrente francês "Tiresia", de Bertrand Bonello.
Tiresia é o nome do personagem principal, um travesti brasileiro (interpretado por Clara Choveaux/Thiago Teles) que vive ilegalmente em Paris, onde se prostitui. É também um personagem homônimo na mitologia grega, que adquire dons premonitórios depois de passar por uma transformação de natureza sexual.
Nessa livre adaptação de Bonello, 34 ("O Pornógrafo"), Tiresia é sequestrada por um cliente (que se revelará padre).
No cativeiro, sem fazer uso de hormônios, o corpo de Tiresia se masculiniza. O sequestrador fura seus olhos e a abandona num parque. Tiresia é socorrida por uma moça, com quem passa a morar. Cega e novamente com o corpo de um homem, desenvolve a capacidade de adivinhar o futuro de estranhos.
Muitos diálogos entre travestis brasileiros e até uma bandeira do Brasil surgem nesse terceiro longa-metragem de Bonello. A música continua sendo elemento predominante no cinema do diretor, que é também pianista clássico.
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