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22/08/2000
-
13h13
CARLA NASCIMENTO
da Folha Online
A festa de lançamento da série "Aquarela do Brasil" (Globo), que aconteceu na noite de domingo (20) no Campo de Marte, em São Paulo, antecipou todo o glamour que a produção pretende levar ao ar quando estrear nesta terça-feira (22), às 22h.
Com direito a tapete vermelho, uma big band, recepcionistas vestidas com roupas da época, exposição de aviões da FEB (Força Expedicionária Brasileira), carros dos anos 40 e figurinos e cenários usados nas gravações, a festa foi uma reedição do clima que a série, de autoria de Lauro César Muniz e dirigida por Jayme Monjardim, quer passar para o público.
Os mestres de cerimônia formaram um time de beldades: Thiago Lacerda, Maria Fernanda Cândido, Edson Celulari e Daniela Escobar, que interpretam os personagens principais na minissérie. Eles, os "mestres de cerimônia", apresentaram "Aquarela do Brasil" aos convidados, que lotaram um dos pavilhões do Campo de Marte.
O holocausto, a participação do Brasil na 2ª Guerra Mundial e a época de ouro do rádio são elementos presentes na trama. Segundo o ator Edson Celulari, serão estes os assuntos que a série vai resgatar. Celulari explicou ainda que o nome da série, que faz referência à música homônima, de autoria de Ary Barroso, foi escolhido porque pinta o Brasil com cores vibrantes, como na época de ouro do rádio.
Daniela Escobar, que interpreta uma refugiada judia, falou sobre o holocausto. Thiago Lacerda ensaiou alguns passos de samba ao subir ao palco para chamar a cantora Carmem Costa, homenageada da noite.
Segundo Lacerda, galã revelado na novela "Terra Nostra", os atores assistiram a palestras sobre a questão do nazismo e sobre a era de ouro do rádio para compreender melhor o clima vivido no período.
Holocausto
Um aspecto que será muito explorado em "Aquarela do Brasil" é a chegada de refugiados judeus ao Brasil, que será vivida na trama pelos personagens de Daniela Escobar, Luciano Szafir, Gilberto Marmorosh e Débora Olivieri.
Para Luciano Szafir, de origem judaica, "Aquarela do Brasil" vem suprir uma lacuna na televisão brasileira que é informar mais o público sobre o assunto e mostrar a posição do Brasil durante a 2ª Guerra. Sobre o personagem que vai interpretar, ele diz que já está pronto e, coincidentemente, todo o núcleo judeu na trama é composto por atores de origem judaica. "Ainda hoje esse tema é interessante. Tem gente que não acredita que aquilo aconteceu", disse.
Segundo o autor de "Aquarela do Brasil", Lauro César Muniz, inicialmente a série não fará referências a Olga Benario, judia, ativista comunista, mulher de Luis Carlos Prestes, que foi presa pela polícia política de Getúlio Vargas e extraditada para a Alemanha nazista quando estava grávida. Olga morreu num campo de concentração nazista.
Muniz explicou que não fará referências a Olga porque a trama começa em 1943 e Olga morrera um ano antes.
Veja galeria de fotos "de época"
Veja galeria de imagens da festa de lançamento
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"Aquarela do Brasil" estréia hoje e reproduz o glamour dos anos 40 na Globo
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Carla Nascimento Maria Fernanda Cândido |
da Folha Online
A festa de lançamento da série "Aquarela do Brasil" (Globo), que aconteceu na noite de domingo (20) no Campo de Marte, em São Paulo, antecipou todo o glamour que a produção pretende levar ao ar quando estrear nesta terça-feira (22), às 22h.
Com direito a tapete vermelho, uma big band, recepcionistas vestidas com roupas da época, exposição de aviões da FEB (Força Expedicionária Brasileira), carros dos anos 40 e figurinos e cenários usados nas gravações, a festa foi uma reedição do clima que a série, de autoria de Lauro César Muniz e dirigida por Jayme Monjardim, quer passar para o público.
Os mestres de cerimônia formaram um time de beldades: Thiago Lacerda, Maria Fernanda Cândido, Edson Celulari e Daniela Escobar, que interpretam os personagens principais na minissérie. Eles, os "mestres de cerimônia", apresentaram "Aquarela do Brasil" aos convidados, que lotaram um dos pavilhões do Campo de Marte.
O holocausto, a participação do Brasil na 2ª Guerra Mundial e a época de ouro do rádio são elementos presentes na trama. Segundo o ator Edson Celulari, serão estes os assuntos que a série vai resgatar. Celulari explicou ainda que o nome da série, que faz referência à música homônima, de autoria de Ary Barroso, foi escolhido porque pinta o Brasil com cores vibrantes, como na época de ouro do rádio.
Daniela Escobar, que interpreta uma refugiada judia, falou sobre o holocausto. Thiago Lacerda ensaiou alguns passos de samba ao subir ao palco para chamar a cantora Carmem Costa, homenageada da noite.
Segundo Lacerda, galã revelado na novela "Terra Nostra", os atores assistiram a palestras sobre a questão do nazismo e sobre a era de ouro do rádio para compreender melhor o clima vivido no período.
Holocausto
Um aspecto que será muito explorado em "Aquarela do Brasil" é a chegada de refugiados judeus ao Brasil, que será vivida na trama pelos personagens de Daniela Escobar, Luciano Szafir, Gilberto Marmorosh e Débora Olivieri.
Para Luciano Szafir, de origem judaica, "Aquarela do Brasil" vem suprir uma lacuna na televisão brasileira que é informar mais o público sobre o assunto e mostrar a posição do Brasil durante a 2ª Guerra. Sobre o personagem que vai interpretar, ele diz que já está pronto e, coincidentemente, todo o núcleo judeu na trama é composto por atores de origem judaica. "Ainda hoje esse tema é interessante. Tem gente que não acredita que aquilo aconteceu", disse.
Segundo o autor de "Aquarela do Brasil", Lauro César Muniz, inicialmente a série não fará referências a Olga Benario, judia, ativista comunista, mulher de Luis Carlos Prestes, que foi presa pela polícia política de Getúlio Vargas e extraditada para a Alemanha nazista quando estava grávida. Olga morreu num campo de concentração nazista.
Muniz explicou que não fará referências a Olga porque a trama começa em 1943 e Olga morrera um ano antes.
Veja galeria de fotos "de época"
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