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28/05/2003
-
05h28
da Folha de S.Paulo
Um grupo de alunos da Universidade de São Paulo já iniciou as transmissões experimentais da Rádio Livre da USP, uma FM nos 106,7 MHz. A estação está sendo gerada do prédio da faculdade de história e deve entrar no ar com programação completa nos próximos dias.
Por enquanto, seu sinal pode ser captado no campus, na zona oeste da cidade, e em bairros vizinhos.
Apesar de não ter exatamente o mesmo foco da USP FM (93,7 MHz), ligada à reitoria, a Rádio Livre acabará desempenhando um papel de concorrente interna.
Pode roubar parte da audiência entre a comunidade acadêmica e abalar o ibope da emissora oficial do campus, que já não é dos melhores (está entre as dez menos ouvidas na Grande SP).
A programação da nova estação seguirá os moldes da Muda, a rádio livre da Unicamp, no ar há mais de 12 anos. Ou seja, sem linha única, com programas e músicas de todos os tipos.
E, assim como a campineira, a FM dos uspianos não tem autorização do governo para operar, nem pretende obtê-la. Isso porque seus fundadores são contra as leis de rádios comunitárias.
A equipe é ligada ao CMI (Centro de Mídia Independente, www.midiaindependente.org), entidade internacional com representantes em 150 cidades.
No CMI brasileiro, a defesa de rádios comunitárias e livres tem sido prioritária. Há duas semanas, membros do órgão invadiram escritório da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações, responsável pela fiscalização de AMs e FMs) em seis Estados. Após a invasão, a agência soltou um comunicado afirmando que qualquer emissora precisa de autorização para operar.
Em outras palavras, a Rádio Livre da USP não viverá em paz. Principalmente se incomodar suas vizinhas no dial, como a Mix FM (106,3 MHz), umas das três maiores audiências da Grande SP.
*
Mais um round na disputa entre a Abert (associação de rádios e TVs) e o Ecad (responsável pela cobrança de direitos autorais). Numa reunião na semana passada, a Abert propôs novo cálculo, na tentativa de baixar o custo das emissoras com direitos autorais. Mas, por enquanto, nenhum acordo foi fechado.
*
A Cultura FM (103,3 MHz, em SP) vai inaugurar um estúdio ambulante na próxima semana. Trata-se de um ônibus equipado para captar, editar e transmitir ao vivo.
A estréia será no Festival de Inverno de Campos do Jordão, de onde serão transmitidas as principais apresentações musicais.
Outra Frequência: Alunos da USP montam FM no campus
LAURA MATTOSda Folha de S.Paulo
Um grupo de alunos da Universidade de São Paulo já iniciou as transmissões experimentais da Rádio Livre da USP, uma FM nos 106,7 MHz. A estação está sendo gerada do prédio da faculdade de história e deve entrar no ar com programação completa nos próximos dias.
Por enquanto, seu sinal pode ser captado no campus, na zona oeste da cidade, e em bairros vizinhos.
Apesar de não ter exatamente o mesmo foco da USP FM (93,7 MHz), ligada à reitoria, a Rádio Livre acabará desempenhando um papel de concorrente interna.
Pode roubar parte da audiência entre a comunidade acadêmica e abalar o ibope da emissora oficial do campus, que já não é dos melhores (está entre as dez menos ouvidas na Grande SP).
A programação da nova estação seguirá os moldes da Muda, a rádio livre da Unicamp, no ar há mais de 12 anos. Ou seja, sem linha única, com programas e músicas de todos os tipos.
E, assim como a campineira, a FM dos uspianos não tem autorização do governo para operar, nem pretende obtê-la. Isso porque seus fundadores são contra as leis de rádios comunitárias.
A equipe é ligada ao CMI (Centro de Mídia Independente, www.midiaindependente.org), entidade internacional com representantes em 150 cidades.
No CMI brasileiro, a defesa de rádios comunitárias e livres tem sido prioritária. Há duas semanas, membros do órgão invadiram escritório da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações, responsável pela fiscalização de AMs e FMs) em seis Estados. Após a invasão, a agência soltou um comunicado afirmando que qualquer emissora precisa de autorização para operar.
Em outras palavras, a Rádio Livre da USP não viverá em paz. Principalmente se incomodar suas vizinhas no dial, como a Mix FM (106,3 MHz), umas das três maiores audiências da Grande SP.
*
Mais um round na disputa entre a Abert (associação de rádios e TVs) e o Ecad (responsável pela cobrança de direitos autorais). Numa reunião na semana passada, a Abert propôs novo cálculo, na tentativa de baixar o custo das emissoras com direitos autorais. Mas, por enquanto, nenhum acordo foi fechado.
*
A Cultura FM (103,3 MHz, em SP) vai inaugurar um estúdio ambulante na próxima semana. Trata-se de um ônibus equipado para captar, editar e transmitir ao vivo.
A estréia será no Festival de Inverno de Campos do Jordão, de onde serão transmitidas as principais apresentações musicais.
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