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02/07/2003
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08h37
Se na passarela a reação do público foi mais fria que nas edições anteriores -ela praticamente não foi aplaudida-, no backstage Gisele Bündchen continua sendo a grande atração da São Paulo Fashion Week.
Com camarim próprio para evitar tumulto e banheiro instalado a seu pedido para evitar um "mico" como o do início do ano, quando teve que fazer xixi num copinho, Gisele chegou esbaforida ao prédio da Bienal.
Sua primeira providência foi justamente ir ao banheiro. Pediu com jeitinho para furar a fila. "Deixa eu entrar, é rapidinho", pediu a top a uma modelo que se preparava para usar a cabine. Depois do desfile, Gisele bateu um papo com a coluna "Mônica Bergamo".
Folha - Você doou parte de seu cachê ao Fome Zero e foi criticada. Você se arrepende de ter feito a doação?
Gisele - As pessoas adoram me criticar. Não gostam de mim de graça. Umas três pessoas doaram R$ 500 e o governo achou ótimo. Eu doei R$ 50 mil e acharam pouco, os senadores reclamaram [na verdade, o próprio governo divulgou que Gisele não havia entregue um cheque ao Fome Zero, e sim um papel se comprometendo a fazer doação futura].
Mônica Monteiro- [empresária de Gisele, interrompendo a entrevista] Não são senadores, são deputados. É melhor a gente parar de falar sobre isso, é passado.
Gisele - [Aumenta o tom de voz] As outras modelos me criticaram, mas nunca fizeram nada também. Eu vou fazer sempre o que bem quiser. Se gostarem ou não, não "tô" nem aí. Faço o que me deixa feliz. E esta doação me deixou muito feliz.
Folha - E a crise no mundo da moda, que congelou os cachês das modelos? Te atingiu?
Gisele - Quando eu comecei, também ganhei muito cachê em roupa. Passei por isso durante um tempão. Tem estilista que até hoje faz isso, não comigo, mas com as outras. Isso não é justo. Acho que se eles não têm condição de pagar o cachê, o evento deveria ajudar a bancar, porque nenhuma modelo paga as contas de casa com roupa.
Folha - Você é considerada uma das mulheres mais bonitas do mundo, é rica e bem sucedida. Se considera realizada ou ainda falta alguma coisa?
Gisele - Isso de eu ser mais bonita é ridículo, não existe. Todo mundo tem seus dias bons e ruins.Eu tenho saúde, uma família maravilhosa e uma "pentelhinha" como a Mônica Monteiro cuidando de mim. Não me falta nada.
Especial
Confira a programação e acompanhe os desfiles da SPFW
"Faço o que bem quiser", diz a top Gisele Bündchen
da Folha de S.PauloSe na passarela a reação do público foi mais fria que nas edições anteriores -ela praticamente não foi aplaudida-, no backstage Gisele Bündchen continua sendo a grande atração da São Paulo Fashion Week.
Com camarim próprio para evitar tumulto e banheiro instalado a seu pedido para evitar um "mico" como o do início do ano, quando teve que fazer xixi num copinho, Gisele chegou esbaforida ao prédio da Bienal.
Sua primeira providência foi justamente ir ao banheiro. Pediu com jeitinho para furar a fila. "Deixa eu entrar, é rapidinho", pediu a top a uma modelo que se preparava para usar a cabine. Depois do desfile, Gisele bateu um papo com a coluna "Mônica Bergamo".
Folha - Você doou parte de seu cachê ao Fome Zero e foi criticada. Você se arrepende de ter feito a doação?
Gisele - As pessoas adoram me criticar. Não gostam de mim de graça. Umas três pessoas doaram R$ 500 e o governo achou ótimo. Eu doei R$ 50 mil e acharam pouco, os senadores reclamaram [na verdade, o próprio governo divulgou que Gisele não havia entregue um cheque ao Fome Zero, e sim um papel se comprometendo a fazer doação futura].
Mônica Monteiro- [empresária de Gisele, interrompendo a entrevista] Não são senadores, são deputados. É melhor a gente parar de falar sobre isso, é passado.
Gisele - [Aumenta o tom de voz] As outras modelos me criticaram, mas nunca fizeram nada também. Eu vou fazer sempre o que bem quiser. Se gostarem ou não, não "tô" nem aí. Faço o que me deixa feliz. E esta doação me deixou muito feliz.
Folha - E a crise no mundo da moda, que congelou os cachês das modelos? Te atingiu?
Gisele - Quando eu comecei, também ganhei muito cachê em roupa. Passei por isso durante um tempão. Tem estilista que até hoje faz isso, não comigo, mas com as outras. Isso não é justo. Acho que se eles não têm condição de pagar o cachê, o evento deveria ajudar a bancar, porque nenhuma modelo paga as contas de casa com roupa.
Folha - Você é considerada uma das mulheres mais bonitas do mundo, é rica e bem sucedida. Se considera realizada ou ainda falta alguma coisa?
Gisele - Isso de eu ser mais bonita é ridículo, não existe. Todo mundo tem seus dias bons e ruins.Eu tenho saúde, uma família maravilhosa e uma "pentelhinha" como a Mônica Monteiro cuidando de mim. Não me falta nada.
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