Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
21/09/2003 - 04h10

''Mulheres Apaixonadas'' acende discussões sobre papel da ficção

Publicidade

CLÁUDIA CROITOR
LEANDRO FORTINO
Free-lance para a Folha de S.Paulo

Helena vai ficar com Téo ou com César? Rafaela e Clara vão viver felizes e longe do preconceito? O ciúme de Heloísa tem cura? Raquel quer se ver livre de Marcos ou gosta mesmo de apanhar?

O que vai acontecer nas três semanas que antecedem o final da novela das oito da Globo, "Mulheres Apaixonadas", é um segredo que só mesmo o autor, Manoel Carlos, sabe. E ele, claro, não conta para ninguém. Na verdade, o seu desfecho pouco importa.

Impressionante mesmo é ver o grau de envolvimento que o público tem com o enredo dessa novela. Parece que os personagens são amigos ou parentes de quem acompanha todos os dias os dramas daquela pequena fatia da sociedade carioca.

Algumas coisas, porém, já estão definidas. A novela das oito da Globo é campeã de repercussão, com seus personagens polêmicos, e o seu jeito de mostrar "a vida como ela é" parece ter contaminado a audiência média de 51 pontos do Ibope, em agosto, equivalente a quase 2 milhões e meio de domicílios na Grande São Paulo.

"Mulheres Apaixonadas" pode ainda terminar como a maior audiência do horário dos últimos quatro anos, superando "O Clone", que teve 47 pontos no Ibope.

Além de ser campeã de repercussão, "Mulheres Apaixonadas" é ainda o maior sucesso comercial da década. Criou fila de anunciantes esperando por uma vaga nos seus intervalos. A produção é ainda recordista de merchandising.

Apesar de ter poucas surpresas a serem reveladas, muita coisa ainda precisa ser resolvida no que pode ser a última novela do autor.

Helena, a protagonista de todas as novelas dele, dessa vez não foi das que mais chamou a atenção. Vivida por Christiane Torloni, decidiu se separar do marido Téo (Tony Ramos) no início da trama e deve acabar a história com o mulherengo César (José Mayer), seu grande amor da juventude, a quem largou justamente por Téo.

Mas o que parece chamar mais a atenção entre as 14 mulheres famosas ouvidas pela Folha sobre o final de "Mulheres Apaixonadas" é a história de Raquel (Helena Ranaldi), professora que apanha do marido e tem caso com um aluno.

Marcos (Dan Stulbach), o marido espancador, deve morrer, mas ainda não se sabe quem será o assassino. E Raquel pode ou não levar para frente seu romance com o jovem Fred (Pedro Furtado).

"Acho que a Raquel deveria terminar a novela no divã do psicanalista, para saber por que gosta de apanhar", palpita a jornalista Mônica Waldvogel, apresentadora do programa "Saia Justa", no canal pago GNT.

Há ainda a história da socialite Estela (Lavínia Vlasak), que se apaixona pelo padre Pedro (Nicola Siri), mas o desfecho o autor já revelou faz tempo: o padre larga a batina por amor. Junto também deve ficar o casal homossexual vivido por Aline Moraes (Clara) e Paula Picarelli (Rafaela).

Resta saber se a insuportável Paulinha (Ana Roberta Gualda) vai virar uma boa menina, se a professora Santana (Vera Holtz) vai conseguir parar de beber, se a enlouquecida Heloísa (Giulia Gam) vai conseguir segurar o marido (Marcelo Anthony)... "Mulheres Apaixonadas" termina em 10 de outubro.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página