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22/09/2003
-
19h53
da Folha Online
A juíza Hertha Helena Rollemberg Padilha Palermo, do Tribunal de Justiça de São Paulo, negou o pedido do Sindicato dos Trabalhadores Domésticos de Jundiaí e Região (São Paulo) contra a novela "Mulheres Apaixonadas", da Globo.
A ação cautelar pedia uma liminar para impedir a exibição de cena em que Zilda (Roberta Rodrigues), uma empregada doméstica, tem relação sexual com Carlinhos (Daniel Zettel), filho adolescente dos patrões.
A decisão saiu hoje à tarde. Nela, a juíza defende que a novela é uma obra de ficção e que não deve ser confundida com a realidade. "Segundo o entendimento do autor nenhum personagem ruim ou que pratique atos condenáveis pode ter profissão definida, porque tal atentaria contra os direitos da personalidade de todos os profissionais da categoria".
Segundo a juíza, a novela não denigre a imagem das profissionais domésticas.
O processo foi julgado extinto, sem apreciação do mérito.
Na novela, Carlinhos tenta perder a virgindade e assedia Zilda, que antes negava as investidas do adolescente até que decidiu aceitá-las. Para o sindicato, no entanto, a novela de Manoel Carlos gera preconceito.
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Outro canal: Domésticas entram na Justiça contra novela
Justiça nega pedido de domésticas contra "Mulheres Apaixonadas"
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A juíza Hertha Helena Rollemberg Padilha Palermo, do Tribunal de Justiça de São Paulo, negou o pedido do Sindicato dos Trabalhadores Domésticos de Jundiaí e Região (São Paulo) contra a novela "Mulheres Apaixonadas", da Globo.
A ação cautelar pedia uma liminar para impedir a exibição de cena em que Zilda (Roberta Rodrigues), uma empregada doméstica, tem relação sexual com Carlinhos (Daniel Zettel), filho adolescente dos patrões.
A decisão saiu hoje à tarde. Nela, a juíza defende que a novela é uma obra de ficção e que não deve ser confundida com a realidade. "Segundo o entendimento do autor nenhum personagem ruim ou que pratique atos condenáveis pode ter profissão definida, porque tal atentaria contra os direitos da personalidade de todos os profissionais da categoria".
Segundo a juíza, a novela não denigre a imagem das profissionais domésticas.
O processo foi julgado extinto, sem apreciação do mérito.
Na novela, Carlinhos tenta perder a virgindade e assedia Zilda, que antes negava as investidas do adolescente até que decidiu aceitá-las. Para o sindicato, no entanto, a novela de Manoel Carlos gera preconceito.
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