Publicidade
Publicidade
23/09/2003
-
19h39
CARLA NASCIMENTO
da Folha Online
A comédia "Síndromes --Loucos Como Nós", que chega a São Paulo neste final de semana depois de uma temporada de três meses no Rio, é uma sátira às loucuras do cotidiano praticadas pelos que "sobrevivem" nas grandes cidades.
Idealizada pela diretora e produtora Beta Leporage, com texto assinado por Maria Carmem Barbosa e Miguel Falabella, a comédia fala de síndromes como obsessão, paranóia, esquizofrenia, hipocondria e transtornos alimentares.
Os atores Zezé Polessa, Luciana Braga e Miguel Magno, que dividem entre si os dez personagens da peça, lançaram mão de suas experiências pessoais para compor os personagens.
A atriz Luciana Braga, que vive, entre outros papéis, o de uma "mineirinha paranóica", diz que se aprofundou na terapia que faz há oito anos. "Devo me identificar mais com a paranóica", revelou.
Zezé Polessa, que já experimentou a bioenergética e a orgasmoterapia disse que se identifica mais com a personagem que sofre com os transtornos causados pelo pânico. "Sou uma pessoa muito medrosa, mas sou movida a esse medo. Isso me assanha, me motiva, não me paralisa", diz.
O ator Miguel Magno, que vive um hipocondríaco na peça, diz ter passado por situação semelhante. "A hipocondria vira uma muleta. Já passei por isso", declarou o ator que hoje é adepto da terapia dos "florais de Bach".
A autora Maria Carmem Barbosa também se vê no personagem que sofre de hipocondria. "Adoro um remédio!".
Ambientada no bairro carioca de Copacabana, a história se passa em torno do delegado Lobo Augusto, que herdou a hipocondria de sua mãe, Dona Roma, que jura ter passado por 22 cirurgias. Lobo é separado da insegura Leda, com quem teve a filha Eliane. Anoréxica, Eliane tem o hábito de se pesar nua diante de uma janela facilmente vista pela vizinha e síndica megalomaníaca Ruth Mascarenhas. A constante nudez é um empecilho para que Ruth consiga realizar seu projeto: ter o prédio tombado pelo Patrimônio Histórico.
A peça estréia nesta sexta, dia 26, no Tom Brasil (rua Olimpíadas, 66, Vila Olímpia).
Leia mais
Peça enxerga síndromes psíquicas com humor
Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa reúnem peças em livro
Atores de "Síndromes" se identificam com personagens
Publicidade
da Folha Online
A comédia "Síndromes --Loucos Como Nós", que chega a São Paulo neste final de semana depois de uma temporada de três meses no Rio, é uma sátira às loucuras do cotidiano praticadas pelos que "sobrevivem" nas grandes cidades.
Idealizada pela diretora e produtora Beta Leporage, com texto assinado por Maria Carmem Barbosa e Miguel Falabella, a comédia fala de síndromes como obsessão, paranóia, esquizofrenia, hipocondria e transtornos alimentares.
Os atores Zezé Polessa, Luciana Braga e Miguel Magno, que dividem entre si os dez personagens da peça, lançaram mão de suas experiências pessoais para compor os personagens.
A atriz Luciana Braga, que vive, entre outros papéis, o de uma "mineirinha paranóica", diz que se aprofundou na terapia que faz há oito anos. "Devo me identificar mais com a paranóica", revelou.
Zezé Polessa, que já experimentou a bioenergética e a orgasmoterapia disse que se identifica mais com a personagem que sofre com os transtornos causados pelo pânico. "Sou uma pessoa muito medrosa, mas sou movida a esse medo. Isso me assanha, me motiva, não me paralisa", diz.
O ator Miguel Magno, que vive um hipocondríaco na peça, diz ter passado por situação semelhante. "A hipocondria vira uma muleta. Já passei por isso", declarou o ator que hoje é adepto da terapia dos "florais de Bach".
A autora Maria Carmem Barbosa também se vê no personagem que sofre de hipocondria. "Adoro um remédio!".
Ambientada no bairro carioca de Copacabana, a história se passa em torno do delegado Lobo Augusto, que herdou a hipocondria de sua mãe, Dona Roma, que jura ter passado por 22 cirurgias. Lobo é separado da insegura Leda, com quem teve a filha Eliane. Anoréxica, Eliane tem o hábito de se pesar nua diante de uma janela facilmente vista pela vizinha e síndica megalomaníaca Ruth Mascarenhas. A constante nudez é um empecilho para que Ruth consiga realizar seu projeto: ter o prédio tombado pelo Patrimônio Histórico.
A peça estréia nesta sexta, dia 26, no Tom Brasil (rua Olimpíadas, 66, Vila Olímpia).
Leia mais
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alice Braga produzirá nova série brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Filósofo e crítico literário Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta à marca
+ Comentadas
- Além de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ EnviadasÍndice