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12/10/2003 - 07h19

Planetário e LAN house atraem "cyberkids"

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MÁRVIO DOS ANJOS
da Folha de S.Paulo

O Dia das Crianças pode ser um bom momento para que os pais selem uma trégua com os filhos que insistem em passar horas no computador, fissurados em games, ou diante da TV assistindo a desenhos frenéticos e filmes com temática tecnológico-futurista, como "Matrix". Se você tem em casa um "cyberkid", junte-se a ele --pode ser bastante divertido.

Uma boa pedida para o domingo é uma visita ao Planetário Mundo Estelar. Num cenário que simula um céu noturno, o ator Paulo Brito, 29, ensina às crianças de três a 12 anos conceitos de astronomia no musical "Lá do Sol" e provoca reações entusiasmadas.

"Teve um garoto de sete anos que veio ver o show várias vezes e passou um bom tempo ligando quase todo dia querendo falar com o Lá do Sol", conta Brito. Também no Planetário estão à disposição brinquedos eletrônicos temáticos e simuladores de foguetes, em que as crianças aprendem com diversão.

Mas não é sempre que um "cyberkid" quer aprender. Para crianças mais crescidinhas, valem a emoção e a adrenalina, de preferência diante de telas com gráficos realistas, movimentação 3D e sensação de risco. Para isso, grandes opções são as LAN houses, a nova geração dos fliperamas. Na Monkey, são disputadas partidas de games como "Counter Strike", que simula ações antiterrorismo, e "Battlefield", ambientado na Segunda Guerra Mundial.

As partidas entre times de vários competidores por meio de internet em alta velocidade acabam promovendo uma integração entre os jogadores, afastando um pouco o estereótipo de alienação.

"Os garotos que vêm aqui têm internet rápida em casa, mas eles aproveitam para se encontrar, mesmo sem jogar", diz Daniel Dias, 22, gerente da filial Higienópolis. Hoje, a rede faz uma promoção em que cada brinquedo doado vale uma hora grátis.

Promoção com adrenalina também faz a Laser Shot, espécie de paintball a laser em que equipes que se enfrentam numa batalha estelar. É a Jogue 3, Pague 2, em que três pessoas jogam pelo preço de duas ou que uma pessoa paga só duas partidas em cada três.

E, para terminar o domingão do "cyberkid", nada como uma balada de tecno e drum'n'bass regada a refrigerante na matinê da Broadway, na Barra Funda, para a galera de 13 a 17 anos. Mas aqui pai que tenta entrar faz o "kid" pagar um "cybermico".
 

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