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27/01/2004 - 04h01

Prêmio Globo de Ouro consagra hobbits e Bill Murray

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da Folha de S.Paulo

"Muitas vezes nos esquecemos de nossos irmãos do outro lado da ilha --os atores dramáticos. Sem eles, de onde viriam nossas guerras, nossa miséria e nossos traumas psicológicos? Não vamos esquecê-los esta noite."

Bill Murray passou pela fase de ouro do "Saturday Night Live" e esteve excelente nos excelentes "Feitiço do Tempo" (1993) e "Não Tenho Troco" (1990), e anteontem à noite, ao ganhar a estatueta de melhor ator de comédia ou musical no Globo de Ouro, ele expressou com certa acidez em seu discurso de agradecimento como os comediantes são "valorizados" em Hollywood.

Foi seu primeiro grande prêmio como ator, e é praticamente certo que sua atuação em "Encontros e Desencontros" lhe dará também um lugar entre os cinco indicados ao Oscar, que serão divulgados amanhã --a cerimônia da Academia acontece em 29 de fevereiro.

O Globo de Ouro é uma premiação concedida pela imprensa estrangeira de Hollywood, e Sofia Coppola, a diretora de "Encontros e Desencontros", saiu da festa com as estatuetas de filme de comédia ou musical e de roteiro.

O grande vencedor da noite foi mesmo "O Retorno do Rei", a terceira e última parte da trilogia de "Senhor dos Anéis". O épico dos hobbits levou como melhor filme dramático, direção (Peter Jackson), trilha sonora e canção original ("Into the West", cantada por Annie Lennox).

Nos dois principais prêmios em que concorria (filme dramático e direção), "O Retorno do Rei" disputava principalmente com "Sobre Meninos e Lobos", de Clint Eastwood. "Cold Mountain" --que estréia no Brasil em 13 de fevereiro--, de Anthony Minghella, também tinha alguma chance.

Mas o forte drama de Eastwood foi lembrado apenas pelas atuações de Sean Penn (ator de drama) e Tim Robbins (ator coadjuvante). Renée Zellweger levou como atriz coadjuvante ("Cold Mountain"). A loira Charlize Theron, de "Monster", ganhou como atriz dramática, e Diane Keaton ("Alguém Tem que Ceder"), de comédia ou musical.

Primeiro filme realizado no Afeganistão após a queda do regime Taleban, "Osama", de Siddiq Barmak, ganhou como filme estrangeiro. Concorria com longas como "Adeus, Lênin!" e "As Invasões Bárbaras".

Michael Douglas não é Madonna --e Danny De Vito não é Britney Spears--, mas quando o ator de "Atração Fatal" subiu ao palco para receber a estatueta pelo conjunto da carreira, tascou um beijo na boca do amigo baixinho, que acabara de fazer um discurso em sua homenagem.

Televisão

A minissérie "Angels in America", adaptação de uma peça de Tony Kushner, monopolizou os prêmios de televisão do Globo de Ouro. Ganhou como melhor minissérie ou filme para a TV, atriz e ator de minissérie (Meryl Streep e Al Pacino) e atriz e ator coadjuvantes de minissérie (Mary-Louise Parker e Jeffrey Wright).

"24 Horas", exibido no Brasil por Globo e Fox, ficou com o prêmio de melhor série dramática, e "The Office" (Eurochannel), como série cômica.
 

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