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02/02/2004
-
18h57
da Folha Online
As coleções apresentadas por Jefferson Kulig na São Paulo Fashion Week têm sido marcadas por seu caráter conceitual e, consequentemente, pela escassez de peças comerciais.
Na temporada 2004 não foi diferente. No desfile apresentado hoje na Bienal do Ibirapuera, o estilista mostrou que continua fazendo suas experimentações, mesclando moda, ciência e tecnologia.
Dando continuidade ao estudo do corpo humano, suas funções e mecanismos, Kulig lançou mão da biomecânica. Segundo o material divulgado pelo estilista, "entre as peças da coleção destacam-se as que emitem estímulos eletroacústicos, provocando sensações e se integrando ao movimento".
Para Kulig, enquadram-se nesse conceito os colantes body suit com estampas de músculo, vestidos com recortes vazados e saias que formam camadas como se fossem dobraduras e dão a idéia de movimento de ondas.
Capacete de sensores com fios conectores e peças com estampas feitas a partir de trabalho com pólvora e areia também foram usadas seguindo esse conceito, na medida em que, de acordo com Kulig, "remetem quimicamente à fisicalidade do corpo e sua estrutura basal".
Como acessório, o estilista criou bases acopladas ao corpo e conectadas a hastes metálicas que, segundo ele, "além de sua função estética funcionam como músculos artificiais, potencializando a atividade físico-motora".
A criação do estilista, entretanto, não convenceu uma das modelos, que não conteve o riso diante do silêncio da sala e da platéia que ouvia apenas o som desse acessório.
A série de peças estampadas e um mantô azul foram alguns dos poucos modelos que ficaram entre o conceitual e o comercial.
As peças da coleção vieram em materiais como a borracha e tecidos sintéticos. Na cartela de cores o castanho, o vermelho sangue, o cor de pele, o branco, o azul e o preto foram os principais.
Especial
Programe-se para a São Paulo Fashion Week
Jefferson Kulig faz desfile conceitual ao unir moda, ciência e tecnologia
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As coleções apresentadas por Jefferson Kulig na São Paulo Fashion Week têm sido marcadas por seu caráter conceitual e, consequentemente, pela escassez de peças comerciais.
F.Florido/Folha Imagem |
Look conceitual da coleção de Jefferson Kulig; veja fotos |
Dando continuidade ao estudo do corpo humano, suas funções e mecanismos, Kulig lançou mão da biomecânica. Segundo o material divulgado pelo estilista, "entre as peças da coleção destacam-se as que emitem estímulos eletroacústicos, provocando sensações e se integrando ao movimento".
Para Kulig, enquadram-se nesse conceito os colantes body suit com estampas de músculo, vestidos com recortes vazados e saias que formam camadas como se fossem dobraduras e dão a idéia de movimento de ondas.
Capacete de sensores com fios conectores e peças com estampas feitas a partir de trabalho com pólvora e areia também foram usadas seguindo esse conceito, na medida em que, de acordo com Kulig, "remetem quimicamente à fisicalidade do corpo e sua estrutura basal".
Como acessório, o estilista criou bases acopladas ao corpo e conectadas a hastes metálicas que, segundo ele, "além de sua função estética funcionam como músculos artificiais, potencializando a atividade físico-motora".
A criação do estilista, entretanto, não convenceu uma das modelos, que não conteve o riso diante do silêncio da sala e da platéia que ouvia apenas o som desse acessório.
A série de peças estampadas e um mantô azul foram alguns dos poucos modelos que ficaram entre o conceitual e o comercial.
As peças da coleção vieram em materiais como a borracha e tecidos sintéticos. Na cartela de cores o castanho, o vermelho sangue, o cor de pele, o branco, o azul e o preto foram os principais.
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