Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
29/02/2004 - 07h37

Clint Eastwood prega "economia de filmagens"

Publicidade

da Folha de S.Paulo

Muito criticado por seu apoio ao Partido Republicano dos EUA, Clint Eastwood, 73, arrancou elogios dos mais fervorosos democratas pela temática antiarmamentista de "Sobre Meninos e Lobos". Aqui, ele fala sobre o filme.

Folha de S.Paulo - O elenco de "Sobre Meninos e Lobos" ressaltou em entrevistas o seu estilo econômico de dirigir. O sr. acredita que, ao fazer poucas tomadas, ajuda a enriquecer a performance de um ator?

Clint Eastwood - Foi uma coisa que aprendi com [o diretor] Don Siegel. Ele dizia: "Sei que não vou conseguir que você me dê a performance desejada na primeira tomada, mas mesmo assim vou tentar!". Está em minha natureza tentar também a dramaticidade necessária logo de cara. É claro que alguns atores chegam para trabalhar comigo sem saber que gosto disso e, às vezes, é um pouco difícil para eles, pois eles têm de lutar com as palavras e as emoções ao mesmo tempo.

Folha de S.Paulo - Aos 73 anos, o sr. é uma figura icônica em Hollywood. Como lida com esse status? E, quando o sr. iniciou no cinema, acreditava que conseguiria criar uma carreira longeva e relevante?

Eastwood - Qualquer que seja o status que possa ter, eu não penso no assunto. Você começa nessa profissão com muita fome, mas só mais tarde se dá conta de que o fator sorte e destino têm grande influência em seu trabalho.

Com Paoula Abou-Jaoude, free-lance para a Folha de S.Paulo, em Los Angeles

Especial
  • Fique por dentro da 76ª edição do Oscar
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página