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28/04/2004
-
13h46
da Folha Online
Órgãos de censura iranianos aprovaram a exibição do polêmico filme "A Paixão de Cristo", de Mel Gibson, nos cinemas do país, informou hoje a agência oficial do Irã.
Um comitê de clérigos e autoridades do governo decidiu hoje, por unanimidade, permitir que o filme seja mostrado sem cortes, com legendas em persa.
A Fundação Farabi de Cinema (estatal), que é responsável pelos filmes estrangeiros, adquiriu em fevereiro uma cópia do controverso longa-metragem sobre as últimas horas de vida de Jesus Cristo e negociava a exibição nas salas do país para maio.
O Irã, um país muçulmano de maioria xiita, liberou a obra apesar da forte objeção de religiosos, principalmente sunitas, que desaprovam qualquer tipo de representação de profetas.
No Kuait, autoridades xiitas defenderam a exibição da produção alegando que o longa "mostra crimes cometidos pelos judeus contra Cristo".
Egito, Emirados Árabes, Jordânia e diversos outros países islâmicos já aprovaram o filme dirigido por Mel Gibson, que tem sido acusado de anti-semitismo.
Com Associated Press
Governo do Irã aprova exibição do filme "A Paixão de Cristo"
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Órgãos de censura iranianos aprovaram a exibição do polêmico filme "A Paixão de Cristo", de Mel Gibson, nos cinemas do país, informou hoje a agência oficial do Irã.
Um comitê de clérigos e autoridades do governo decidiu hoje, por unanimidade, permitir que o filme seja mostrado sem cortes, com legendas em persa.
A Fundação Farabi de Cinema (estatal), que é responsável pelos filmes estrangeiros, adquiriu em fevereiro uma cópia do controverso longa-metragem sobre as últimas horas de vida de Jesus Cristo e negociava a exibição nas salas do país para maio.
O Irã, um país muçulmano de maioria xiita, liberou a obra apesar da forte objeção de religiosos, principalmente sunitas, que desaprovam qualquer tipo de representação de profetas.
No Kuait, autoridades xiitas defenderam a exibição da produção alegando que o longa "mostra crimes cometidos pelos judeus contra Cristo".
Egito, Emirados Árabes, Jordânia e diversos outros países islâmicos já aprovaram o filme dirigido por Mel Gibson, que tem sido acusado de anti-semitismo.
Com Associated Press
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