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08/06/2004 - 22h08

Alemanha quer incluir contos dos Grimm no Patrimônio da Humanidade

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da France Presse, na Alemanha

A Alemanha decidiu propor à Unesco a inclusão dos contos infantis dos irmãos Grimm, conhecidos em todo mundo, como Patrimônio da Humanidade, informou hoje, em Bonn (oeste), a comissão alemã da Unesco.

A proposta foi apresentada oficialmente à Unesco, em Paris, para que seja incluída em seu programa "Memory of the World" (Memória do Mundo). A Unesco se pronunciará a respeito no final de 2005.

Os contos dos irmãos Grimm, entre eles "Chapeuzinho Vermelho", "Branca de Neve e os Sete Anões", "Cinderela" e "A Bela Adormecida", são as obras literárias alemães mais divulgadas em todo o mundo e foram traduzidas para mais de 160 idiomas e dialetos.

Além disso, destacou a comissão alemã da Unesco, integram a primeira compilação sistemática e a primeira documentação científica da tradição européia e oriental de contos e lendas populares.

O Museu dos Irmãos Grimm (www.grimms.de), com sede em Kassel (centro), informou, por sua vez, que as obras propostas são 14 contos e dois volumes de comentários de Jacob (1785-1863) e Wilhelm Grimm (1786-1859), publicados em 1812 e 1857.

Estas duas primeiras edições, conservadas no museu, contêm vários agregados, anotações e avaliações feitas do próprio punho pelos irmãos Grimm.

Se a Unesco decidir incorporar os manuscritos ao Patrimônio Cultural da Humanidade, o museu se compromete a difundir mundialmente estes volumes e preservá-los da deterioração. A entidade planeja passar os manuscritos a CD-Roms, disse o diretor do museu, Bernhard Lauer.

Os irmãos Grimm viveram e trabalharam durante mais de 30 anos em Kassel e recompilaram durante grande parte de sua vida contos que ouviam em suas viagens pela Alemanha.

Seus "Contos para a infância e o lar" foram publicados em dois volumes entre 1812 e 1815, os "Contos de Fadas", quadro décadas depois. Os irmãos editaram ainda uma coleção de sagas alemãs.

A Alemanha também propôs a adoção pela Unesco em seu registro da ata matrimonial entre a princesa bizantina (e depois imperatriz) Teofania e o imperador Oton 2º, que se casaram em Roma, em 972 (ela com 12 anos e ele com 17), e o planisfério de Martin Waldseemueller (de 1507), no qual aparece pela primeira vez o nome de América (em homenagem a Américo Vespúcio).

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